O que fazer em Madri
Viajamos a Madri saindo de Barcelona de ônibus. Apesar da viagem durar longas 8 horas, era a opção mais barata. Os voos são um tanto caros e de última hora o trem também é caro. Existe o trem de alta velocidade que leva apenas 2:30, mas este custa quase 60€ o trecho.
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Resolvemos encarar o ônibus que custou 29€ ida e volta. O transporte rodoviário na Espanha é quase que exclusivo da empresa Alsa. DICA: reserve um assento mais para o fundo do ônibus. Os motoristas vão ouvindo rádio e quase enlouquecemos com o barulho. Se quiser dormir, ler ou ouvir sua própria musica fica complicado. As paradas também são equivocadas. Na ida o ônibus saiu às 10:30, fez uma única parada de 15 minutos ao meio-dia e nada mais. Todo mundo morrendo de fome.
Então leve sanduíches. Chegamos no terminal Avenida América, que está conectado ao metrô. Ali compramos um bilhete de 10 viagens. Diferente de Barcelona, em Madri o bilhete é válido para apenas um meio de viagem. Ou uma viagem de metrô, ou uma de ônibus, ou trem. Não há interligação. A rede de metrô é relativamente grande, mas um tanto insuficiente. Está sempre cheia. O metrô funciona até 1:30 da manhã. Reservamos 2 dias e meio para Madri.
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Fomos direto para a casa do Gaspar, um querido amigo brasileiro de longa data que nos hospedou. Mas se você não tem um amigo pra te receber em Madrid, temos uma dica da leitora Selma, que se hospedou no Hostel Met Madrid e adorou. Ela pegou um quarto privativo bacana, disse que a localização era ótima, pertinho de tudo, hostel limpo e eles inclusive deixaram um agrado para ela e o namorado: uma garrafinha de espumante Freixenet e bombons <3 Então fica aqui a recomendação. Para reservar o Met Madri clique aqui.
Chegamos num sábado a noite e claro que era noite de balada. Saímos e fomos comer no centro. Descemos no metrô Gran Vía e descemos a Calle de la Montera, a mais famosa rua de prostituição na cidade. Ali as prostitutas são aceitas e dividem espaço com as famílias que passam pelo calçadão. Gaspar contou uma curiosidade chocante. Na Espanha roubar até 400€ não dá cadeia!!! Você apenas paga uma multa e tudo bem!!!! Então cuidado com os batedores de carteira, pois roubar apenas algumas centenas de Euros não é problema.
Fizemos como os espanhóis costumam fazer, circulando por vários restaurantes e bares de tapas, petiscado e bebendo aqui e ali. Em Madrid você pede algo para beber e vem junto um tapa, um petisco que pode ser um montado (um sanduichinho), um salgadinho, azeitonas, etc. Gaspar nos apresentou os locais bacanas da cidade. iniciamos na La Casa del Abuelo, um tradicional restaurante inaugurado em 1906 focado em camarões, nossas amadas gambas!
Comemos uma porção a la plancha (chapa) que estavam deliciosos + croquetes de camarão + gambas al ajillo (azeite fervendo e alho). Esses três comes + uma jarra de sangria + cerveja custou 53€. A sangria é feita com o vinho próprio produzido por eles e estava incrível. Há 3 destas tavernas: Calle Victoria 9 y 12, Nunez de Arce 5 e Goya 57.
Seguimos para o Museu do Jamón, uma rede que nos lembrou muito o Estadão Lanches do centro de São Paulo. É um boteco onde a galera vai fazer esquenta para balada e encher o estômago. Muitos jovens lotavam o local. Tomamos mais sangrias e provamos montados de jamón. Seguimos para outro bar onde tomamos uma sidra local. Fomos encontrar a Bia, outra amiga brasileira que mora em Madri.
Juntos continuamos madrugada adentro caminhando pelos bairros de balada, La Latina e Chueca. Entramos na balada onde a Bia trabalha, a Revolution, um club gay com drags dançantes. Apesar da balada ser gay, tinha todo tipo de público e estava rolando um assédio típico de balada hétero (rs). A galera vinha pegando e agarrando direto. Fim de um dia muito longo.
Apesar da madrugada festiva acordamos pela manhã para o passeio mais tradicional de Madrid: a Feira El Rastro. Descemos no metrô La Latina, junto com metade da cidade que estava lá. Todo domingo as ruas da área ficam lotadas de madrilenhos e turistas que garimpam antiguidades e pechinchas da China em centenas e centenas de barraquinhas.
Aproveitamos para experimentar a tosta, tradição da cidade: pão coberto com algum recheio gostoso (queijo de cabra, camarão, polvo, salmão, jamón e muitas outras opções!). Existem muitos locais, mas o mais tradicional e com mais fila é El Capricho Extremeño, que fica na Calle Carlos Arniches. Cada tosta custa 3€.
Depois de passear pela El Rastro, Gaspar nos levou para um restaurante que fica escondido, um daqueles tesouros que só um local conhece. Não há nenhuma indicação na rua. O Terraza Casa de Granada fica no topo de um prédio que parece bem comercial (Calle Doctor Cortezo, 17 – Metro Tirso de Molina). Peça uma mesa na terraça para desfrutar da vista de Madri e um sol gostoso enquanto toma outra cerveja.
Domingo é o dia de aproveitar os Museus de Madri que são gratuitos no período da tarde. Fomos para o Reina Sofia (grátis a partir das 14h). Acabamos não entrando pois tinha que deixar as mochilas nos armários. Primeiro que não tinha armários livres, quando conseguimos um percebemos que não tínhamos moedas para as trancas do armário. O funcionário não foi muito amistoso para ajudar a trocar o dinheiro, então fomos para a rua tentar fazer isso, mas aí deu preguiça de voltar, passar novamente pelo raio x, conseguir outro armário… Leve moedas de 1€ e 0,50 ou vá sem bolsa.
Em frente ao Museu Reina Sofia há um quiosque de informação turística onde já dá para pegar mapas e folhetos sobre Madri. A uma pequena caminhada dali está a estação Atocha. Dentro dela há um gigante jardim tropical. Uma coisa pitoresca e exuberante. No lago que fica junto ao jardim há uma quantidade enorme de tartarugas. Muitas apinhadas! Parece que as pessoas quando se cansam das suas tartarugas vão largando lá.
Na estação existe também um memorial do atentado terrorista de 2004 que matou 191 pessoas. Atravessando a avenida se chega na Feira de Livros (Calle Claudio Moyano). Uma ladeira repleta da barracas com bancas na frente com muitos livros a partir de 1€. É possível achar de tudo ali.
Seguindo nessa rua chegamos ao Parque do Retiro e ficamos surpresas ao notar que a primavera anunciava sua chegada a Madri e as árvores estavam todas floridas. Por ser nosso primeiro dia quente desde que chegamos à Espanha, cercadas por flores, ficamos ultra contentes.
O parque estava bem cheio. Caminhamos até o Palácio de Cristal, uma enorme e linda casa que fica em frente a um pequeno lago.
Andando mais um pouco chegamos a um lago grande construído no século XVII com um enorme monumento a Alfonso VII. Nesse lago costumam haver barquinhos para passeio. Como já era tarde (umas 18h) não havia mais nenhum. Há diferentes jardins, prédios, esculturas e fontes a serem visitados.
Descemos pelo Paseo Paraguay por um belo jardim enquanto um pôr-do-sol maravilhoso pintava o céu de amarelo e azul.
Ao chegar na rua estávamos em frente ao Museu do Prado. Infelizmente já estava fechado. Mas vale lembrar que aos domingos depois das 17h a visita é gratuita. Seguimos caminhando para a direita até a Porta de Alcalá, uma das cinco portas Reais que antigamente davam acesso à cidade de Madri. Fica no centro da Plaza de la Independencia e é um ponto turístico tradicional.
Basta seguir um pequeno trecho pela calle de Alcalá e se chega a Plaza Cibeles, com a linda fonte de Cibeles, de 1782. Em cada esquina da praça ficam prédios monumentais e maravilhosos, como o Palácio de Comunicaciones. Há um mirador no 8o andar do Palácio de Cibeles, 1. Custa 2€ e precisa reservar no ticket office no 2o andar. Terminamos o dia caminhando até a Gran Via para comer e voltamos para casa.
Nosso segundo dia começou na Plaza de Toros de Madrid, onde acontecem as famosas Touradas (metrô Ventas). É possível pagar para fazer uma visita a arena, mas nós optamos por não fazer, não somos a favor desse tipo de “esporte”, não teria motivo pra visitar lá dentro. Apenas apreciamos a arquitetura e esculturas ao redor.
Dali seguimos para uma rápida visita a El Deseo, produtora do famoso diretor espanhol Pedro Almodovar. A Gabi o ama e fez o TCC da sua graduação sobre seu trabalho, então passamos lá para deixar uma cópia para ele. Tomara que a secretária deixe a cópia com ele, né?! :)
Tomamos o metrô para a Puerta Del Sol, a principal praça de Madrid, sempre cheia de gente. Ali fica a escultura do Urso e o Madroño, símbolo da cidade. Há vários edifícios icônicos e fontes onde a galera fica sentada.
Pegando a Calle Mayor logo chegamos a Plaza Mayor. A praça é imensa e data do século XVI. No centro há uma estátua de Filipe III.
Gostoso sentar em um dos restaurantes e beber algo (nossa dica é o Tinto de Verano, uma bebida leve a base de vinho tinto. Parece a sangria, mas é mais leve e é bem mais barata!).
Logo atrás da praça fica o Mercado de San Miguel (Plaza de San Miguel, s/n 28005). O mercado completou 100 anos em 2013, mas foi recentemente reformado e está lindo. Babamos com tanta coisa gostosa para comer. Provamos alguns doces, mas tivemos vontade de comer tudo o que tinha por ali (vejam no vídeo!!!!). O mercado funciona todo santo dia. Das 10h às 24h. Na quinta, sexta e sábado vai até às 2 da manhã.
O blog Cantinho de Ná fez um post super completo sobre o mercado, confira: Mercado de San Miguel em Madrid, um tour pela culinária Espanhola.
Voltando a Calle Mayor continuamos descendo até chegar à imponente catedral de La Almudena. É possível subir na cúpula para ver a cidade. Em frente a catedral está o Palácio Real, com uma grande praça ao centro. Demos azar e o Palácio estava fechado para visitação devido a um evento que estava acontecendo no dia. Mas tivemos a sorte de ver alguns cavalos reais puxando uma carruagem real.
Seguindo adiante se encontra de um lado a Plaza de España e de outro o Templo de Debod. Fomos primeiro para o templo pois era quase hora do pôr-do-sol e ali é o principal ponto de Madri para ver o astro rei baixar.
O Templo de Debod é um templo egípcio de 2.200 anos, que foi ofertado à Espanha pelo Egito pela ajuda com o salvamento do Templo de Abu Simbel. Um templo egípcio no meio de Madrid é meio estranho, mas é bonito. Ali perto sai o teleférico para a Casa de Campo, um parque que tem um famoso jardim de rosas. É um passeio bacana, mas que não fizemos por falta de tempo.
Onde comer em Madrid
Escrevemos um post completinho com dicas de restaurantes para comer em Madrid
No outro dia fomos para Toledo, uma cidade medieval que fica a 70km de Madri é um passeio imperdível. Veja aqui o post explicando como ir e o que fazer em Toledo.
Ficaram faltando algumas coisas que não tivemos tempo de fazer, como ir no centro Cultural Matadero (Paseo de la Chopera, 14 – metrô Legazpi), os museus que acabamos não entrando, a Plaza de Castilla. Para quem gosta de futebol tem o Estádios do Atlético de Madrid e o Estádio Bernabéu (Real Madrid).
2 dias e meio foi pouco pra ver a capital espanhola, se durante nossa estadia na Europa sobrar tempo (e principalmente dinheiro!) pretendemos voltar para Madri e ficar mais uns dias por lá!
Dinheiro – Qual moeda levar para Madri
Em todo o território da Espanha a moeda utilizada é o Euro (€). A melhor pedida para câmbio na Europa é, sem dúvida, usar o cartão multimoedas pré-pago da Wise. É um cartão de bandeira Visa, que funciona no modo débito com senha ou aproximação. Você carrega a moeda que quiser de uma maneira super simples na sua conta Wise, pelo aplicativo, pagando por PIX da sua conta bancária brasileira, e tem a melhor cotação de câmbio de todas.
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