Pantanal: como chegar, quando ir, o que fazer

Resolvemos criar esse guia do Pantanal pois quando visitamos descobrimos que não sabíamos muito a seu respeito, sobre o seu ciclo das águas, as diferentes regiões, o seu rico bioma. E aprendemos muito por lá. Esse guia é uma produção conjunta entre a Giovana Ávila, nossa colaboradora que morou 8 anos em Pontes e Lacerda (a 220km de Cáceres – MT), da nossa amiga Luísa Midori, que compartilha sua experiência no SESC Pantanal, no Mato Grosso, e da Fabia e Gabi que visitaram o Pantanal agora em 2023 numa viagem ao Mato Grosso do Sul. 

Esse roteiro cobriu Bonito, Campo Grande e o Pantanal. É possível conhecer esses destinos na mesma viagem, porque são poucas horas de asfalto entre eles – então não perca essa oportunidade e planeje bem sua viagem para aproveitar ao máximo!

Mas o que é o Pantanal? Vamos te contar tudo sobre esse bioma e te dar as melhores dicas aqui, nesse guia de viagem, para sua experiência no Pantanal ser completa e inesquecível!

Clique aqui para ler também sobre o que fazer em Bonito (MS) – passeios, dicas e roteiro de viagem!

O que é o Pantanal

Prepare-se para se encantar com esse bioma, assim como nós! Olha que incrível: o Pantanal é a maior planície alagável do mundo e, a cada estação, apresenta um cenário diferente, de acordo com a quantidade de água que represa. Isso é o que caracteriza o chamado ciclo das águas, que compreende a época de cheia (dezembro a março), a vazante (abril a julho) e a seca (agosto a novembro).

É claro que, por se tratar de natureza, esse ciclo pode variar um pouco a cada ano, adiantando ou atrasando algumas etapas e também variando em relação ao nível de chuva de cada ano. A dica é conversar com guias de turismo ou alguém que você conheça no Pantanal para ter uma previsão melhor do que esperar na sua viagem.

Um fenômeno natural que acontece no Pantanal é a chamada “decoada” ou “dequada”. Ela se caracteriza pelas mudanças no ambiente de acordo com o período do ano. Nas cheias, a água inunda a planície e a vegetação fica submersa, logo se decompondo. Resultado é a produção de uma matéria orgânica que é oxidada por bactérias, consumindo o oxigênio da água e liberando CO2.

Então, durante a decoada, as concentrações de oxigênio dissolvido na água são tão baixas que várias espécies de peixes morrem também – mas esse é um fenômeno natural e é considerado regulador da dinâmica desse ecossistema.

Além disso, à medida que o nível de água aumenta e as plantas morrem “afogadas”, os produtos da decomposição formam um riquíssimo adubo, que é levado pela correnteza para lagos (“baías”), córregos (“corixos”) e rios.

Essa matéria orgânica é muito importante para o restabelecimento da vegetação pantaneira no período da seca, deixando a terra muito fértil quando o nível da água abaixa e sendo um dos grandes motivos do sucesso da exploração extensiva da pecuária na região. Segundo a Embrapa Pantanal, já foram identificadas no bioma do Pantanal cerca de 2 mil espécies de plantas.

O Pantanal é considerado Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera pela Unesco. Mas para além da natureza exuberante, esse bioma também cultiva uma cultura própria e riquíssima.

Homenagem a Agripino Soares, mestre da viola-de-cocho, que faleceu aos 101 anos em 2020

O folclore regional é representado pelo Cururu e o Siriri, que são expressões de dança e música do povo pantaneiro. Inclusive, a viola de cocho, um instrumento artesanal usado para tocá-los, é considerado Patrimônio Imaterial pelo IPHAN. Também dá vida as manifestações populares da região, como a dança de São Gonçalo, folião, ladainha, rasqueado limpa banco (ou rasqueado cuiabano), além das festas religiosas tradicionais.

Tanta riqueza cultural e natural garantem que vale a pena viajar para o Pantanal!

Onde fica o Pantanal

O Pantanal se encontra tanto no Mato Grosso do Sul, quanto no Mato Grosso, mas também adentra nos territórios boliviano e paraguaio. Devido a diferenças fisiográficas, o bioma se divide em regiões, conhecidas como os onze pantanais: Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Paiaguás, la Nhecolândia, Paraguai, Abobral, Miranda, Aquidauana, Porto Murtinho e Nabileque.

No Mato Grosso do Sul, podemos conhecer o Pantanal visitando fazendas e pousadas nas regiões de Aquidauana, Miranda, Corumbá, Barão de Melgaço, Porto Murtinho e na Estrada Parque, que fica próxima de Corumbá. Já no estado do Mato Grosso, o Pantanal se encontra nas importantes e históricas cidades de Cáceres, Poconé, Santo Antônio do Leverger e Cuiabá.

A maior área de conservação desse bioma, abrangendo cerca de um milhão de hectares tanto públicos como privados, é o conhecido Alto Pantanal. Essa região se situa entre as cidades de Corumbá, Poconé e Cáceres e oferece boa estrutura como destino ecoturístico.

Qual a melhor época para conhecer o Pantanal

A melhor época para conhecer o Pantanal vai depender do objetivo da sua visita, mas o bom é que dá para ir o ano inteiro e vai ser uma experiência diferente e incrível em qualquer mês que você for. Por isso esse guia de viagem está tão completo: se liga nas nossas dicas para cada época do ano no Pantanal!

Durante as cheias, que é de dezembro a março, é possível fazer inúmeros passeios de barco, com rotas e durações variadas. Além disso, os percursos realizados nos veículos 4×4 ficam mais emocionantes, para quem gosta de aventura.

Nessa época do ano, os animais e aves migram para as partes mais altas do Pantanal e os peixes procuram as corredeiras nas nascentes dos rios. É proibido pescar durante a piracema, de novembro a fevereiro!

Ah, e para quem vai visitar o Pantanal no verão, a dica é apreciar o pôr do sol a cada dia! Na época das cheias, ele fica ainda mais bonito, se pondo no largo espelho d’água que se forma na planície pantaneira.

Presenciamos cada pôr do sol de cair o queixo!

Nos meses de abril e maio, já chove menos no Pantanal, mas é em maio que começa de fato a época da vazante. Junho e julho se caracterizam por um misto de cheia e seca, os animais ficam mais abundantes e não vai ter chuva para miar seus rolês.

Além disso, o inverno no Pantanal se caracteriza por temperaturas médias de 18°C – lá você pode até encontrar temperaturas abaixo de 10°C nesses meses, mas quase nunca duram mais que dois dias. Para quem gosta de observação de pássaros, essa é a melhor época para ir ao Pantanal!

A seca mesmo acontece de agosto a novembro e a vegetação fica naturalmente mais escassa, ainda mais com as tristes queimadas que acontecem todo ano no Pantanal… por isso é tão importante a conscientização sobre a preservação desse bioma, tão lindo e diverso do Brasil.

Porém, por mais que o nível das águas baixe bastante, é nessa época que a gente mais consegue avistar animais. E também é o período de florada dos ipês, portanto, a paisagem fica muito bonita tendo o contraste das flores coloridas em meio ao cenário de seca.

Como chegar no Pantanal

A melhor maneira de chegar nos destinos pantaneiros, tanto por questão de tempo, segurança e custo-benefício, é através de avião. As capitais Cuiabá e Campo Grande possuem aeroportos internacionais que recebem vôos diários e regulares das principais capitais brasileiras.

Além disso, é possível chegar em Corumbá (MS) a partir de vôo direto vindo de Campinas. Já Cáceres e Poconé possuem aeroporto regional e só comportam aviões de pequeno e médio porte.

Mas chegando de avião em Cuiabá ou Campo Grande, você pode alugar um carro para ter mais flexibilidade e liberdade de escolher seu próximo destino no Pantanal. A dica é usar o site Rentcars para alugar seu veículo.

A Rentcars é um buscador que compara preços das locadoras e te diz a mais barata. Já usamos várias vezes e recomendamos. Clique aqui para ver preços e alugar carro com a Rentcars.

Você pode optar também por ônibus: a principal empresa que opera no MS é a Andorinha. A Expresso Mato Grosso do Sul possui várias rotas de Campo Grande para o interior do estado. Já a partir de Cuiabá, há a viação CMT, com destinos para Poconé e Santo Antônio do Leverger e a Expresso Itamarati, que é uma das opções para te levar à cidade de Cáceres.

O que fazer no Pantanal

É claro que nesse guia de viagem do Pantanal não pode faltar falar das atrações incríveis que esse destino oferece. São várias opções de passeio e hospedagem em barco, observação de animais, trilhas a pé e de 4×4, tour cultural e histórico e ainda um super cruzeiro LGBT Friendly que tivemos o privilégio de fazer em sua primeira edição.

Saiba também o que fazer em Campo Grande (MS) em 1 dia, clicando aqui.

Percorrer a Transpantaneira

A Rodovia Transpantaneira fica no estado do Mato Grosso, indo de Poconé a Porto Jofre, e só 2km dela são asfaltados. Os outros 143km são em estrada de terra e prometem aventura! Você vai passar por 120 pontes nesse percurso, sendo 31 de concreto e o restante de madeira… o passeio perfeito para quem gosta de adrenalina e emoção se você está procurando o que fazer no Pantanal.

A dica é percorrer a Transpantaneira na época da seca, porque nas cheias até veículos 4×4 podem atolar. Saia de Poconé com o tanque cheio e se prepare para ver muuuitos jacarés na beira dos rios, se deparar com revoadas de pássaros, avistar garças e o belíssimo tuiuiu.

O Tuiuiu

Você pode também ter a sorte de encontrar uma onça pintada no caminho! E não precisa ter medo, elas só atacam se sentirem ameaçadas e o turismo ideal preza pela observação de animais, com mínima interação com os humanos, tanto para preservar as espécies, como por questões de segurança. Então basta ter bom senso ;)

Outra dica legal é o horário para percorrer a Transpantaneira: vá bem cedo ou no finalzinho da tarde. Tanto o nascer quanto o por do sol proporcionam cenários lindos, além de serem os horários com maior chance de ver animais. Prepare-se para tirar fotos incríveis!

Você pode conhecer parte da Transpantaneira através do Safári pelo Pantanal: um tour de 12 horas saindo de Cuiabá, que percorre 65km dessa rodovia e ainda faz um passeio de barco. Ótima oportunidade de passeio guiado e que proporciona mais de uma experiência imperdível do Pantanal!

Estrada Parque Pantanal

Já no Mato Grosso do Sul e a 135km de Corumbá, a Estrada Parque Pantanal é mais estreita que a Rodovia Transpantaneira e também oferece a oportunidade de avistar muitos animais. Mas são 116km de estrada de terra que podem proporcionar aventura e muita observação de aves e jacarés.  Na época de cheias é importante percorrê-la num 4×4 para passar nos trechos que alagam.

O percurso da Estrada Parque Pantanal vai de Lampião Aceso até o Buraco das Piranhas e contém uma travessia de balsa no Rio Paraguai, que funciona das 7:00 às 17:00. Principalmente no seu trecho final, você encontra várias pousadas, pesqueiros e restaurantes. Mas uma dica importante é lembrar de abastecer o carro em Corumbá antes de sair, porque você quase não vê posto de combustível no caminho.

Hospedagem em um barco-hotel

Essa é uma das experiências que centenas de pescadores brasileiros fazem anualmente. Pescar no Pantanal é tradição para muita gente! Muitas pessoas vão por conta, possuem as próprias embarcações e acampam. Mas uma das opções é reservar sua acomodação em um barco-hotel e não precisar se preocupar em passar perrengues.

E não é só para quem pesca, é claro que você pode se hospedar em um barco para curtir a experiência da navegação no Rio Paraguai. Nós ficamos no Navegante AKAIA, embarcação com 6 cabines e um deck superior muito gostoso. Nesse perfil você encontra a programação do AKAIA.

Uma das embarcações mais famosas é o Kayamã, com 25 camarotes, 3 piscinas, restaurante panorâmico, sala de TV, sala de jogos, spa, academia, telefonia via satélite e espaço de eventos com capacidade para 100 pessoas. Outra embarcação popular é o Navio Kalypso, que possui 26 camarotes e uma ótima estrutura de camas, restaurante e roteiro.

Nossa cabine no Navegante AKAIA

Comprar produtos artesanais

Na região do Amolar, entre as divisas do Mato Grosso, com o Mato Grosso do Sul e com a Bolívia, localiza-se a Comunidade da Barra do São Lourenço. Nós pudemos visitar o local e conhecer as artesãs ribeirinhas que produzem o lindo trançado de camalote.

Elas criaram a Associação Renascer e nos contaram histórias importantes, que revelam a força da relação delas com o Pantanal e seu papel na preservação do bioma. Compramos algumas peças dos artesanatos delas para trazer para São Paulo e recomendamos a experiência!

Se passar por Miranda (MS), não deixe de visitar o Centro Referencial da Cultura Terena, onde você conhece um pouco da cultura dos indígenas da etnia Terena e suas produções artesanais. Tem panelas e esculturas de barro e argila, peças de madeira e cestaria. O local é bastante visitado por turistas!

Onde ver onça no Pantanal

Aqui está um tema controverso. Sabemos que muita gente sonha em ver uma onça em seu habitat natural e por conta disso, muitas vezes, pessoas que trabalham com turismo de maneira irresponsável praticam a “ceva”, ato de oferecer comida o animal para que ele venha se alimentar e assim os turistas possam vê-lo.

Esta prática é crime ambiental e traz riscos para o animal e para os humanos. O animal vai perdendo seu instinto de caça ao ser alimentado frequentemente. Já as pessoas podem sofrer ataques, uma vez que o contato animal pessoa vai ficando cada vez mais próximo e arriscado.

Se o seu desejo de ver uma onça é grande, procure lugares e empresas sérias que realizam o ecoturismo responsável, que não garantem que você vai ver uma onça pois não realizam a ceva ou outro tipo de atividade incorreta.

O Onçafari é uma organização que trabalha com ciência, ecoturismo, reintrodução, educação, questões sociais e florestais. No Pantanal atuam na Fazenda Caiman Pantanal, em Miranda (MS). O método consiste em habituar os animais à presença de veículos.

Conforme eles se acostumam com a presença dos carros de safári, deixam de encará-los como ameaça e permitem sua presença sem mudarem seu comportamento, favorecendo o ecoturismo na região. Porém, os valores para participar são bastante altos e inviáveis para a maioria das pessoas.

Deixamos aqui indicação de duas agências que conhecemos (e usamos na nossa visita)  que realizam um excelente trabalho, sem prejudicar a fauna local:

> A Icterus Ecoturismo do Gabriel e do Rafael, dois biólogos apaixonados pela natureza. Sabem muuuito sobre os animais, especialmente sobre os pássaros, especialidade deles.

> A  LR Travel Experience do Luís que oferece uma série de roteiros e circuitos pelo Pantanal.

foto: André Zumak

Observação de aves e outros animais

Muita gente vai para o Pantanal para observar aves e outros animais. Seu bioma é riquíssimo, abrigando 263 espécies de peixes, 41 de anfíbios, 113 de répteis, 463  de aves e 132 de mamíferos.

Ou seja, o Pantanal é o paraíso para amantes da fauna. Visitantes fazem safáris de observação, como nós fizemos, focagem noturna para ver os animais à noite, caminhadas, etc

Ficamos cara a cara com o jacaré!

De repente, a gente vira fotógrafa de pássaros. Foi inesperado para mim haha

Comer peixes, jacaré e a comida pantaneira

O Pantanal possui mais de 250 espécies de peixes catalogadas, mas para consumo humano, são poucas. Os mais famosos e que você não pode deixar de experimentar são: pintado, pacu, dourado, piraputanga, curimbatá e a piranha, na forma de caldo. Nós provamos o pacu, o dourado (amamos muito) e a piraputanga.

Outra iguaria que é bem fácil de encontrar nos restaurantes pantaneiros é a carne de jacaré. Nós comemos em diversas formas: grelhado na manteiga de garrafa, empanado e frito, e provamos até a língua e uma rabada de jacaré! Lembra bastante frango, então você não precisa ter receio de experimentar ;)

O restaurante Kaskata Flutuante, em Cáceres (MT), é bem famoso na região, oferece uma comida típica e é uma delícia. Se você estiver de carro, pode estacionar na Rua Coronel José Dulce e acessar o barco ali do lado, à pé, às margens do Rio Paraguai. É uma experiência bem mato-grossense (apesar de turística, porque os preços não são muito cabíveis no dia-a-dia da maioria das pessoas)!

Como se vestir no Pantanal

Dica importante para você. O ideal é usar roupas claras pois as roupas escuras atraem os insetos e mosquitos. Então capriche no look aventureiro a la indiana Jones. Camisas com proteção UV são uma boa ideia também. Chapéu para proteger a cabeça, muito bloqueador solar e, claro, repelente de mosquitos.

Não esqueça os óculos de sol e calçados confortáveis para as caminhadas.

Gabi no seu look aventureira no Pantanal

Onde ficar no Pantanal

Como é uma região bem grande, vamos te dar as melhores dicas de onde ficar nas principais cidades do Pantanal. Selecionamos essas opções baseadas nas avaliações do Booking.com, considerando o melhor custo-benefício para estadias que cabem em todos os tipos de bolsos. Você pode clicar no link de cada hotel para ver fotos, preços, disponibilidade e fazer a sua reserva.

SESC Pantanal –  (MT)

Mas vamos começar com a experiência que nossa amiga Luísa Midori viveu no SESC Pantanal, que fica no Pantanal de Poconé e de Barão de Melgaço, às margens do rio Cuiabá, a 145 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Aqui ela explica tudinho.

Achei uma ótima experiência para quem quer se aventurar na natureza, mas também gosta de conforto. Tem uma série de atividades na natureza, como passeios de barco, trilhas, aluguel de bicicletas para explorar o Sesc (que é enorme)…

O Sesc Pantanal é uma RPPN, Reserva Particular do Patrimônio Natural do Brasil, com 108 mil hectares, sendo a maior do país! Ela representa 2% do Pantanal de Mato Grosso. Nela vivem 630 espécies de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Vi muitos sapos, morcegos, capivaras e aves diversas. Fiz a focagem noturna de jacaré e no passeio durante o dia consegui ver uma onça até!

Jacarés no passeio de focagem noturna

IMPORTANTE: Os visitantes devem reservar os passeios logo na chegada, na central do Turista, para garantir as vagas. Os preços são excelentes. Por exemplo, a navegação pelo rio Cuiabá com duração de 2 horas custa R$ 40 com Credencial Sesc ou R$ 50 Público em geral.

Existem 4 espaços para visitação no hotel: o Centro de Interpretação Ambiental – CIA, o borboletário, a coleção de insetos e o formigueiro.

E falando do lado conforto, tem um SPA para relaxar, onde é possível fazer massagens, drenagem, hidromassagem, além de unhas, corte de cabelo, etc. Tem piscina aquecida na área do SPA que pode ser usada quando se agenda algum procedimento. Importante reservar com antecedência pois a agenda lota.

O SPA do SESC Pantanal

Os quartos são grandes e bem confortáveis, divididos em várias categorias, desde quartos mais simples, médios e mais luxo, com banheira.

O SESC Pantanal inclui pensão completa. As comidas são bem variadas e as bebidas estão incluídas. No café da manhã sempre tem um prato pantaneiro para gente provar. Tudo muito gostoso. No SPA tem outro restaurante, o Cambará, um pouco mais sofisticado, que pode ser reservado sem custo adicional. Além disso, há duas lanchonetes caso você queira comer algo fora das refeições.

Os guias que acompanham os passeios são ótimos, atenciosos e com grande conhecimento do Pantanal. São pessoas do Pantanal mesmo, que nasceram e cresceram ali e dividem sobre sua vida e seus conhecimentos com os visitantes.

Precisa ter carteirinha do SESC para ficar no SESC Pantanal?

Não precisa ter a carteirinha do SESC para se hospedar no SESC Pantanal. Quem não tem paga valores um pouco mais altos, mas ainda assim os valores são muito acessíveis.

Como chegar no SESC Pantanal?

Partindo de Cuiabá  (Varzea Grande), é só ir para Shopping tem o ponto de encontro do Sesc Pantanal, um tipo de loja bem estruturada. De lá sai um transfer às 14h, que deve ser reservado com antecedência. O trajeto dura  cerca de 2 horas e meia.  Na volta há duas saídas diárias, uma às 8h e outra às 14h.

Para saber mais e ver como reversar, acesse o site do SESC Pantanal.

Campo Grande (MS)

A capital do Mato Grosso do Sul não faz parte tecnicamente do Pantanal, mas é uma cidade com boa estrutura e oferece várias opções de hospedagem. E talvez na sua viagem ao Pantanal, você passe pelo menos um dia por lá, na chegada ou na saída, então aqui vão nossas dicas de onde ficar em Campo Grande:

Leia também nosso post sobre o que fazer em Campo Grande (MS) em 1 dia.

Corumbá e Estrada Parque Pantanal (MS)

Uma das principais cidades de referência do Pantanal, Corumbá fica a pouco mais de 500km da capital sul-mato-grossense, Campo Grande. Portanto, já está bem próxima das principais atrações turísticas pantaneiras do estado. Além disso, é uma cidade bem estruturada, às margens do Rio Paraguai, e com mais de 100 mil habitantes. Ou seja, uma das melhores opções para ficar hospedado na sua viagem ao Pantanal.

Aquidauana (MS)

Fica na Mesorregião dos Pantanais Sul-Mato-Grossenses e a Microrregião de Aquidauana, na Serra de Maracaju, distante 139 km de Campo Grande. Tem uma bela vista da planície a partir da serra de Piraputanga e Maracaju. Oferece vários rios para pesca e pontos para safáris fotográficos e passeios ecológicos, caminhadas, passeios a cavalo ou de barco.

Cuiabá (MT)

Uma das cidades mais quentes desse Brasil, Cuiabá localiza-se em uma depressão geográfica, ao lado da Chapada dos Guimarães, no centro geodésico da América do Sul. Forma uma conurbação com Várzea Grande,  onde fica o único aeroporto internacional do estado. A ponte do Rio Cuiabá é o que separa essas duas cidades praticamente coladas uma na outra.

Cuiabá faz parte do Pantanal e é uma cidade muito bem estruturada, com diversas opções de hospedagem. Veja abaixo as melhores recomendações de onde ficar em Cuiabá:

Cáceres (MT)

Fica na microrregião do Alto Pantanal, às margens do Rio Paraguai e a cerca de 220km da capital Cuiabá. É uma cidade com mais de 90 mil habitantes, mas que oferece pouca estrutura e dá uma impressão de ser parada no tempo. Mas tem uma importância histórica e comercial para o estado do Mato Grosso e, quando o assunto é Pantanal, Cáceres é a principal cidade do estado.

Poconé (MT)

A pouco mais de 100km de Cuiabá, fica Poconé, uma cidadezinha de quase 35 mil habitantes. É bastante turística por causa das várias atrações ao Pantanal, como rota da Transpantaneira, passeios de barco, hospedagem em fazendas, safáris e parques. Para quem quer ficar em Poconé, tem algumas opções caras e que nem são luxuosas, mas que oferecem passeios e você pode aproveitar para desfrutar das atrações turísticas da região.

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