O que fazer em Sevilha – Roteiro completo
Nós viajamos para Sevilha em julho de 2015, com os meus pais. Sevilha foi a segunda parada da viagem: nós já tínhamos passado 2 dias em Valência, reservamos 3 dias pra Sevilha e depois ficaríamos mais 4 em Lagos (Portugal).
Nesse post vamos contar pra vocês todo o nosso roteiro de 3 dias nessa cidade encantadora – e muito quente. Para entrar no clima, aperte o play e venha com a gente rodar pela cidade!
Sevilha é a capital da Andaluzia, na Espanha. Em termos geográficos fica em uma área desértica e no verão o calor de lá é ABSURDO. De verdade. Fomos no alto verão e as temperaturas durante o dia chegavam a 45 graus com sensação térmica de 50!
Se você puder planejar sua viagem pra Sevilha pra outra época do ano, a gente aconselha. Assim você vai curtir melhor. Mas se não tiver jeito (como foi o nosso caso) prepare o protetor solar e milhares de garrafas de água gelada!
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Onde ficar em Sevilha
Para aproveitar o seu roteiro ao máximo na cidade, é importante escolher uma hospedagem bem localizada – no centro da cidade ou áreas próximas do centro. Abaixo fizemos uma lista com bons hotéis e hostels em Sevilha, para todos os tipos de viajantes e orçamentos. Confira!
- Eurostars Torre Sevilha – 5 estrelas – nota 9.1 – $$$$$
- Las Casas de El Arenal – 4 estrelas – nota 9,3 – $$$$
- Santiago 15 Hotel Casa Palacio – 3 estrelas – nota 8.7 – $$$
- Hotel Patio de las Cruces – nota 8,1 – $$
- Hostel Jentoft – nota 8.0 – $
Se o seu negócio é ficar em hostel para economizar, leia nosso post: 5 hostels bons, bonitos e baratos em Sevilha.
Dinheiro – Qual moeda levar para Sevilha
Em todo o território da Espanha a moeda utilizada é o Euro (€). A melhor pedida para câmbio na Europa é, sem dúvida, usar o cartão multimoedas pré-pago da Wise. É um cartão de bandeira Visa, que funciona no modo débito com senha ou aproximação. Você carrega a moeda que quiser de uma maneira super simples na sua conta Wise, pelo aplicativo, pagando por PIX da sua conta bancária brasileira, e tem a melhor cotação de câmbio de todas.
É mais seguro e mais barato do que levar reais ou dólares para trocar lá, ou pior ainda, comprar Euro nas casas de câmbio brasileiras. Clique aqui para fazer o seu cartão Wise gratuitamente!
Além disso, a enorme vantagem é que o Wise funciona como um cartão de débito e te deixa sacar da sua conta em praticamente qualquer caixa eletrônico na Espanha! Apesar da maioria dos estabelecimentos hoje aceitarem cartão, é sempre bom ter um pouco de dinheiro vivo. Basta colocar o seu cartão da Wise em qualquer caixa eletrônico por lá e sacar o valor, usando a senha única! Ele já vai converter diretamente no seu app.
A dica é utilizar os caixas eletrônicos do banco CaixaBank, que cobra a menor tarifa por saque (2,50€), independente do valor sacado. Outras tarifas boas são as dos bancos BBVA (2,70€ por saque) e Santander (2,95€ por saque). Não recomendamos que use o banco Sabadell, porque ele cobra um valor de 3% do saque, e sai MUITO mais caro.
Nós escrevemos um post completíssimo sobre como funciona o Cartão Wise – clique aqui para ler todas as dicas da opção mais segura e econômica para trocar dinheiro em viagens internacionais.
DIA 1 – Muito calor, siesta, show de Flamenco
Chegamos no aeroporto às 14h00 e fomos direto para a nossa hospedagem. Estávamos morrendo de fome e saímos para procurar algum restaurante, com o sol de 40 graus tostando nossas cabeças.
Se tem uma cidade que leva a siesta a sério, ainda mais nesse verão infernal, é Sevilha. Das 14h00 às 18h00 tudo fica fechado, com exceção das lojas e restaurantes do centro turístico. Mas só as que ficam bem no centro mesmo, os estabelecimentos das ruas adjacentes não abrem.
Depois de rodar pelo bairro achamos por milagre um kebab aberto e almoçamos ali mesmo. Aprendemos a lição e voltamos pro apartamento pra descansar e fazer a siesta. Às 18h00 fomos ao mercado do bairro para abastecer a geladeira e logo depois saímos para explorar a cidade.
Fomos caminhando em direção ao centro para aproveitar um show de Flamenco de verdade! Sevilha é muito famosa pelo Flamenco e por isso existem vários shows caríssimos para turistas… E muitas vezes esses shows são artificiais.
Por isso fomos ao Bar La Carboneria, onde acontecem shows de Flamenco de raíz. Você não paga nada pra entrar e os drinks têm preços justos. Tomamos jarras e mais jarras de sangria, cada uma a 10 euros. Para comer tem uns aperitivos, mas são pequenos e caros. O show de flamenco foi INCRÍVEL. Uma experiência maravilhosa.
Começou às 22h00 e nós só saímos do bar depois da meia-noite. Segundo os locais – e podemos confirmar por experiência própria – o show de Flamenco do bar La Carboneria é um dos mais autênticos de toda a Espanha. Vale a pena! Endereço: Calle Céspedes, 21.
DIA 2 – Real Alcázar, Giralda, Plaza de Toros, El Rincón de la Caipirinha
Acordamos cedo para o nosso segundo dia em Sevilha e andamos até o centro turístico da cidade. Começamos o passeio pelo Real Alcazar. O Real Alcazar é a propriedade real, o palácio da família real espanhola.
A construção data da época da dominação dos mouros, por isso a arquitetura é árabe, ou mais especificamente, mudéjar. É um lugar maravilhoso. Tão maravilhoso que escrevemos um post completo só sobre esse passeio, e você pode acessar aqui: Visita ao Real Alacázar.
Ficamos 3 horas dentro do Real Alcázar, o lugar é imenso e muito bonito. É ponto turístico obrigatório de Sevilha, não deixe de visitar. Você vai ficar encantado com a arquitetura, os detalhes nas paredes e chãos, os ladrilhos, os jardins…
A entrada custa 18,50 euros para ver todos as exposições, espaços externos e internos do Real Alcázar. É muito importante comprar, nesse link, o Ingresso Antecipado Sem Filas para o Real Alcázar. Endereço: Patio de Banderas, s/n.
Saindo dali fomos almocar no Bar da Giralda, em frente a praça que fica o Real Alcázar. Apesar de estar no centro turístico o preço das refeições foi bom e tudo estava gostoso. Vamos reforçar: nesse momento, lá pro meio-dia, estava 42 graus. Socorro! Andar era difícil e nós comprávamos garrafas de água de grandes que bebíamos em minutos.
Em frente ao Real Alcázar está a Catedral La Giralda, a mais importante de Sevilla. É outro ponto turístico chave. Pegamos uma fila de 10 minutos para entrar, achei que foi bem rápido contando que era alta temporada. A entrada custa 9 euros.
A Giralda é uma catedral enorme, muito bonita, cheia de detalhes e salas especiais. Lá dentro está o túmulo de Cristóvão Colombo e tem uma parte com todos os tesouros (ouro e prata) roubados da América. Dá pra ficar bastante tempo lá dentro observando os detalhes arquitetônicos.
Uma dica legal: suba na torre da Giralda! De lá você vai ter uma vista linda de Sevilha. Para chegar no topo você sobe 34 rampas + 17 degraus. As rampas não são muito íngremes, mas é um pouco cansativo. Lá em cima você estará dos lados dos sinos da catedral e a cada 15 minutos vai poder vê-los e ouvi-los tocando de perto. A vista também é muito boa!
Ao descer da torre da Giralda saímos para o Jardim das Laranjas, sentamos em um banco para descansar um pouco. Ali fora você pode entrar na lojinha da La Giralda, se quiser comprar algum souvenir. Endereço: Av. de la Constitución, s/n.
Ao sair dali, com toda a coragem que tínhamos para enfrentar o calor infernal, pegamos o mapa e fomos caminhando até a Plaza de Toros, que é a Arena de Tourada de Sevilha.
O ingresso custa 7 euros e dá direito a um tour guiado pela arena (vazia) e visita ao museu com explicação em inglês e espanhol. Todo esse passeio dura meia hora. Entramos porque minha mãe queria ver como é uma arena de tourada por dentro, mas eu não gosto nada do conceito de touradas por isso acho que não vale a pena gastar 7 euros pra isso.
Mas se você também tem curiosidade, o tour é interessante porque explica tudo, história do país e tal. O pessoal do blog Cantinho de Ná fez um post bem completo sobre o passeio, leia em: Plaza de Toros de Sevilha.
A Plaza de Toros está na beira do Rio Guadalquivir, que corta a cidade de Sevilha. É gostoso ficar ali na margem do rio, admirar a cidade e as pessoas passeando. Tem bastante árvores na beira do rio, o que torna a paisagem muito bonita e agradável.
Fomos caminhando pela beira do rio até a Torre del Oro, que estava fechada e por isso só vimos de fora. A torre foi construída também em estilo mudéjar. Quando está aberta você pode entrar e visitar.
Atravessamos o rio pela ponte que deveria dar no bairro de Triana, que é o bairro agitado, que tem vários bares e tal… Mas estávamos muito cansados de um dia em baixo do sol escaldante e erramos alguma coisa no caminho.
Não chegamos em bar nenhum e depois de rodar quase uma hora, desistimos. Pegamos um taxi pro apartamento, que custou apenas 10 euros.
Depois que todo mundo tomou banho e descansou um pouco, saímos a noite pra comer e beber no El Rincón de la Caipirinha, um bar brasileiro (claro, né?!). Ficamos amigos do dono, o Cadu, um cara muito gente boa.
Ele fez várias caipirinhas pra gente e até pediu uma pizza! (Lá não vende comida, mas ele é super simpático e quando perguntamos se tinha comida ele na hora pegou o celular e pediu a pizza!). Nos divertimos bastante. :) O endereço do El Rincón de la Caipirinha é: Plaza Antonio Martelo, 9.
DIA 3 – Muralha de Sevilha, Centro Mudéjar, Metrosol Parasol, Praça Espanha
No terceiro dia, mais caminhada e muitos lugares lindos de cair o queixo! Pra variar acordamos cedo (risos) e caminhamos por 15 minutos até a Muralha de Sevilha. Ainda existe uma boa parte da muralha de pé.
Em outras cidades da Europa muitas vezes só existe a entrada da muralha ou alguns restos em museus, mas em Sevilha tem um bom pedaço. Chegamos na Porta da Macarena, uma das antigas entradas da muralha e por ali mesmo entramos nas ruelas antigas da cidade.
Fomos caminhando pelas ruelas, vendo os moradores, as casas, a cultura… Passamos por um mercadão aberto e chegamos no Centro Mudéjar / Palácio dos Marqueses de La Algaba. É um lugar muito legal, meio escondido.
A arquitetura restaurada não foi modernizada e você não paga nada para entrar. Lá você vai ver uma exposição e um vídeo que explicam em detalhes a arte mudéjar, que é a mistura da arte árabe com a espanhola… Um ponto interessante de visitar e que, literalmente, não custa nada.
Continuamos caminhando até o maravilhoso Metrosol Parasol. É até difícil explicar, as fotos falam mais que qualquer palavra que eu possa escrever. Mas é uma construção bem grande, numa praça, com formato de cogumelos e arquitetura futurista! Também é conhecido como Setas de Sevilla (que significa Cogumelos de Sevilha).
Subimos no mirante do Metrosol Parasol (a parte de cimas das setas,onde caminhamos por passarelas). Custa 3 euros por pessoa. A vista é muito boa lá em cima, porém com o sol das 14h00 rachando em nada menos do que 43 graus, fizemos o trajeto com pressa e não aguentamos ficar por ali muito tempo.
Por isso a dica é: se também for à Sevilha no alto verão, deixe a visita ao Metrosol Parasol para o fim da tarde. Só escurece bem tarde no verão, então mesmo se você for lá pelas 19h00 ainda estará claro e mais agradável.
Almoçamos na Cervejeria Surderia que fica ao lado do Metrosol. É uma rede, tipo um fastfood de comida espanhola mas é bom e barato. Comemos tortillas de batatas, salada e jamón.
Como subimos no mirante cada um ganhou 1 drink grátis – pudemos escolher entre refrigerante, cerveja, tinto de verano ou água. Ficamos no tinto de verano, claro! É uma bebida alcóolica de teor baixo, parece um vinho gasoso e adocicado… Nós adoramos!
O nosso plano era ir andando até a Praça Espanha, mas às vezes a gente planeja a viagem sem levar em consideração coisas básicas como o clima, né? Não é tão longe assim, mas iríamos morrer assados.
Os termômetros estavam batendo 44 graus nesse momento. Pegamos um taxi até lá que custou apenas 5 euros – ou seja, mais que valeu a pena!
A Praça Espanha é linda, não deixe de passar por lá quando for à Sevilha. Mas infelizmente eu estava passando mal de calor, com a pressão super baixa, então não consegui curtir muito. Ficamos lá meia hora, demos a volta na praça (que é bem grande e lembra Veneza!), e tem um trabalho feito de ladrilhos para cada cidade da Espanha.
Tiramos fotos, compramos leques e castanholas dos vendedores que ficam por ali – sim, eu sei que é coisa de turista, eu sei que provavelmente pagamos caro, mas eu estava na Andaluzia e quis dar uma de turista sim! Até hoje amo e uso muito o leque – as castanholas nem tanto, mas tudo bem, rs.
De todas as cidades que visitamos nessa viagem foi a favorita da minha mãe que é maluca pela cultura tradicional espanhola. Se você também é, coloque já Sevilha na sua lista de lugares para conhecer! No dia seguinte pegamos um ônibus na rodoviária para Lagos, em Portugal.
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