Considerada por muitos a cidade mais antiga do Brasil, Salvador é um roteiro turístico imperdível tanto para quem curte cenários naturais deslumbrantes, como para quem aprecia passeios históricos e culturais. A cidade é riquíssima em todo tipo de arte: música, gastronomia, literatura, dança, manifestações religiosas, monumentos históricos e museus.
Além disso, as praias são incríveis, algumas com mais estrutura, outras mais paradisíacas – sem contar as várias ilhas que você pode visitar e curtir todo tipo de passeio. E o pôr do sol em Salvador… impossível escolher um ponto da cidade onde ele é mais bonito. Ficamos 5 dias por lá e contamos aqui para você tudo o que fazer em Salvador.
Onde ficar em Salvador
Por ser uma cidade grande, não é simples escolher onde ficar em Salvador. Você sempre terá que se locomover um bom tanto para visitar. Pense quais são suas prioridades para escolher a localização.
Nós ficamos perto do Farol da Barra, pois gostamos de estar próximas à praia. Ali tem vários restaurantes e bares, além do próprio Farol e outros pontos culturais interessantes.
Nós escolhemos um apartamento completo, a uma quadra da praia e do Farol. Novinho, muito limpo, bem equipado e com uma piscina delícia no topo. Nós adoramos. Se quiser dar uma olhada para reservar, clique aqui.
- Grande Hotel da Barra – nota 8,4 – 4 estrelas – $$$
- Hotel Porto Salvador – nota 8,6 – 3 estrelas – $$
- Solcity Hostel, nota 8,5 – $
Rio Vermelho – O Rio Vermelho reúne o melhor da vida noturna de Salvador e outros pontos, como a Casa do Rio Vermelho, onde moraram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai. Dicas de hospedagem:
- Hotel Catharina Paraguaçu – nota 8,8 – 3 estrelas – $$
- Pousada e Hostel Chez Marianne – nota 9,4 – $
- Hostel Recanto da Paciência – nota 9,3 – $
Ondina – Entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra, também é uma opção interessante. Confira:
- Portobello Ondina Praia – nota 8,1 – 4 estrelas – $$
- Rede Andrade Ondina Salvador – nota 7,0 – 4 estrelas – $
Pelourinho – muita gente considera ficar no Pelo porque tem muita coisa para visitar por lá. Só precisa ficar atento à noite, principalmente. Abaixo sugestões de onde se hospedar no Pelourinho:
- Bahia Café Hotel – nota 8,9 – 3 estrelas – $$
- Hotel Pousada da Mangueira – nota 9,0 – 3 estrela – $
- Laranjeiras Hostel – nota 8,4 – $
Barris – região bacana entre o Pelourinho e a Barra, perto do MAM, da Concha Acústica e outros espaços culturais. Opções de hospedagem por lá:
- Hotel Fasano Salvador – nota 9,2 – 5 estrelas – $$$$$$
- Hotel Bahia do Sol – nota 8,8 – 3 estrelas – $$$
O que visitar em Salvador
Não falta programação para preencher seus dias em Salvador e ter uma viagem maravilhosa. Reunimos aqui os passeios e atrações mais populares para você montar seu roteiro com as coisas que mais te agradam. Vamos lá!
Centro Histórico e Pelourinho
O Centro Histórico de Salvador, onde fica o Pelourinho, é o maior conjunto arquitetônico colonial da América Latina e é um dos principais símbolos de representação da herança afro-brasileira na cultura do nosso país. Algumas ruas do centro histórico são fechadas para carros, então recomendamos que visitem a pé mesmo e vale a pena, porque tem muita coisa pra ver por lá!
Nós conhecemos o centro e o Pelourinho com o tour gratuito, pois a região é muito rica em história e merece um guia contando tudo. Você sabe como funciona o Tour gratuito? Ele não tem um valor fixo. Você faz uma contribuição ao final, com o valor que achar adequado (geralmente pagam entre R$50 e R$100 por pessoa).
O tour começa às 9:30 em frente ao Cinema Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, um ponto muito importante de Salvador. Nos anos 70, era nela que os músicos se reuniam no carnaval. Aliás, vale contar que o carnaval de Salvador está registrado no Guinness Book como maior festa de rua no mundo!
Subimos a rua Chile, primeira rua pavimentada do Brasil. Recentemente alguns prédios históricos foram reformados e hoje funcionam como hotel, como o belo Fasano e o Fera Palace.
Na Praça Thomé de Sousa, fica o imponente Palácio Rio Branco, que já foi residência dos primeiros governadores e vice-reis do Brasil. Ele também já hospedou a Família Real portuguesa lá em 1800 e bolinha, assim como os imperadores D. Pedro I e II.
Sua primeira edificação foi feita em 1549, mas, desde então, o palácio já foi bombardeado, reconstruído, reformado e ampliado, e passou a ser sede da Secretaria de Cultura do Estado em 2010. No entanto, recentemente o Palácio Rio Branco foi vendido e vai se transformar no primeiro hotel seis estrelas da Bahia.
Ao lado, está o Elevador Lacerda, que une a cidade baixa e a cidade alta e é um meio de transporte muito usado pelos moradores, além dos turistas. Custa 15 centavos o bilhete, então guarde suas moedinhas. A vista ali de cima é linda, dá para ver a Ilha de Itaparica e o pôr do sol é espetacular.
Como curiosidade, existem 56 ilhas na Baía de Todos os Santos, que é a segunda maior reentrância de costa litorânea do mundo, com mais de 1000 quilômetros quadrados de extensão e abrangendo 16 municípios. A maior ilha é a de Itaparica, mas várias outras também são importantes roteiros turísticos, como a Ilha dos Frades, a Ilha de Maré, a Ilha de Bom Jesus e a Ilha do Medo.
Um passeio incrível para os aventureiros é o Mergulho na Baía de Todos os Santos, para iniciantes e experientes. Você vai mergulhar entre corais e até entrar nos restos de um barco afundado!
Na região do Pelourinho, encontra-se o Monumento da Cruz Caída, de 12 metros de altura, que foi construído em 1999 como homenagem à Igreja da Sé, demolida em 1933. Bem ali do lado, fica o Memorial das Baianas, que preserva a origem do candomblé e incentiva a continuidade do trabalho manual tradicional dessa cultura. O Memorial abre para visitação de segunda a sábado, das 9h às 17h e a entrada custa R$5, a não ser nas quartas-feiras, que é de graça.
Nós chegamos ao Pelourinho e amamos tudo o que vimos por lá, apesar do histórico triste e pesado… A origem desse nome vem do poste com argolas de ferro, que era erguido em praça pública para amarrar as pessoas escravizadas, enquanto eram chicoteadas pelos portugueses.
Em Salvador, o pelourinho esteve em lugares diferentes. Inicialmente na Praça Terreiro de Jesus e por fim no atual Largo, em 1807, até que a prática foi abolida. Hoje em dia, o lugar ainda abriga vários casarões e igrejas dos séculos XVII e XVIII, que podem ser visitados.
No Tour pelo centro histórico de Salvador, você faz uma visita monitorada de 4 horas pela Cidade Alta, conhecendo o Farol da Barra, o Pelourinho e visitando também algumas das principais igrejas da cidade.
Na Praça Terreiro de Jesus fica a Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, o lindo prédio da Faculdade de Medicina e a Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Domingos Gusmão. Fundada em 1549, a Catedral é belíssima, cheia de ouro, e abre de segunda a sábado, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Ela possui 13 altares e um dos acervos de arte sacra mais valiosos do Brasil. Em 1905, um incêndio atingiu parte de sua estrutura, que foi reconstruída a fim de abrigar a Faculdade de Medicina da Bahia, que foi a primeira do Brasil, fundada em 1808.
As visitas ao Memorial da Medicina Brasileira são guiadas, mas não precisam de agendamento, se estiver em grupo menor que 10 pessoas. Já a Igreja de São Domingos Gusmão foi construída em 1731 e abre para visitação de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 13h às 16h, com entrada sob valor de R$3.
A Igreja de São Francisco é conhecida como a sétima maravilha portuguesa fora de Portugal. Ela é conhecida como igreja do ouro por causa do seu interior exuberante com muitos detalhes folhados a ouro. E é realmente sensacional. O complexo igreja e convento começou a ser construído em 1686 e foi finalizado somente em 1782! A entrada custa R$10, mas se for visitar também o convento ao lado, o ingresso conjugado custa R$15.
Mais um fato curioso: Salvador tem um total de 372 igrejas. É mais de uma igreja para cada dia do ano!
O Largo do Pelourinho é um ícone. Foi lá que Michael Jackson gravou o clipe de They Don’t Really Care About Us junto com o Olodum. A sacada de onde Michael gravou o clipe pode ser visitada: basta comprar algo na lojinha que funciona no prédio.
A Fundação Casa de Jorge Amado é um centro cultural, com exposição permanente sobre a vida do escritor. Inaugurada em 1987, ela também incentiva a literatura baiana, através de fóruns que discutem as lutas racial e de classe. É lá também onde acontece a Flipelô (Feira Literária Internacional do Pelourinho), que geralmente tem acesso gratuito em toda a programação.
No Tour pela Casa de Jorge Amado, você conhece o centro cultural e aproveita para já visitar o Espaço Carybé e o Espaço Verger. Mais abaixo contamos para você a experiência que tivemos por lá também, apreciando o trabalho desses artistas.
Na frente da Fundação Jorge Amado, tem o tradicional suco de limão com coco do senhor Milton. É possível encontrar muitas barraquinhas por toda Salvador com o suco, mas a original é essa. Custa R$5 o copo e é delicioso e refrescante.
Mas se estiver afim de algo mais ousado para relaxar num fim de tarde, indicamos O Cravinho, que é um bar super tradicional que serve uma variedade de cachaças. A bebida mais famosa de lá se chama O Cravinho, que vai cachaça, cravo, mel e limão. Outro bar que merece menção é o Quintal Raso da Catarina, que fica na região de Campo Grande de Salvador. É pra lá que os artistas do Teatro Vila Velha vão depois das peças, que inclusive valem a pena de encaixar no seu roteiro cultural.
O TVV surgiu em 1964, depois do Golpe Militar, abrigou movimentos estudantis e serviu de apoio para pessoas perseguidas. É um lugar histórico e hoje é a casa do Bando de Teatro Olodum.
O centro histórico é repleto de museus e casas culturais. Aliás, vale dizer que os museus em Salvador são excelentes! Com muita interatividade, espaços bem desenvolvidos, são um verdadeiro presente pra amantes da arte. A Casa do Olodum funciona todos os dias, das 9h às 18h. Tem também a Associação Afoxé Filhos de Gandhy, que é o maior Afoxé do Carnaval da Bahia, desde 1949. A sede abre de segunda a sexta, das 13h às 18h.
Através do Tour da Herança Africana pelo centro histórico de Salvador, conheça mais o contexto histórico da colonização na cidade e o legado do povo africano colonizado. Esse roteiro mergulha na cultura africana de Salvador, demonstrando desde a relação da comunidade negra com a capoeira e o samba reggae até a expressão afrodescendente da Escola de Olodum e do próprio Carnaval da Bahia.
A Cidade da Música da Bahia é um museu no Casarão dos Azulejos Azuis, que conta com vários displays com vídeos e documentais sobre a história da música de Salvador. Tem também várias partes interativas, onde o visitante pode mixar músicas, participar de um workshop de percussão e até cantar no karaokê em um estúdio, recebendo depois por e-mail a gravação. Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h e custa R$20 para entrar. Não deixe de ir ao último andar, onde tem um restaurante e bar com uma bela vista da cidade!
A Casa do Carnaval também é linda, conta com vários audiovisuais e um acervo de trajes e roupas de artistas muito importantes, como Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Moraes Moreira, Sarah Jane e outros. No último andar, há dois estúdios, onde os visitantes participam de uma experiência vivencial e muito divertida. Na primeira, é possível colocar adereços carnavalescos e dançar vários hits da música baiana, que são exibidos num telão.
No segundo estúdio, tem uma série de instrumentos musicais que podemos tocar e manusear, acompanhando também os vídeos que passam no telão. É divertidíssimo. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, e a entrada é R$20 (gratuito nas quartas-feiras, com agendamento).
Outra dica que você não pode perder é uma apresentação do Balé Folclórico da Bahia, que tem um repertório de danças folclóricas baseadas na cultura popular baiana. É maravilhoso. Saímos de lá energizadas com a força das músicas, tambores e danças. Recomendamos demais. Elenco talentosíssimo, ficamos encantadas. O Balé se apresenta no Teatro Miguel Santana, às 19h, confira a programação clicando aqui. Ingressos custam R$100.
Onde comer no Pelourinho
Deixamos aqui duas dicas muito boas para comer no Pelourinho:
Restaurante Escola Senac: servem um super buffet livre com 40 pratos da culinária baiana. Não é barato, custa R$95 por pessoa, mas é uma ótima oportunidade de experimentar de tudo, desde acarajé, abará, diversos tipos de moqueca, buchada, efó e muito mais. As sobremesas também estão incluídas: cocadas, manjar, quindim e vários doces de frutas.
Restaurante Portal do Pelô: tem pratos executivos e opções de pratos onde você escolhe uma proteína, três guarnições e dois tipos de salada. Eles custam R$22 e são bem servidos. A comida é simples, mas é justa e gostosa.
Bistrô das Artes: essa dica fica no bairro de Além do Carmo, mas é muuuito perto do Largo do Pelourinho. É só subir uma ladeira e você já está no delicioso restaurante em Salvador. O Bistrô das Artes é uma espécie de galeria de arte. Os quadros e outros objetos de decoração estão todos à venda. E a comida é fabulosa. Instagram deles
Aproveite também o Tour gastronômico em Salvador, experimentando as comidas típicas baianas em restaurantes de referência da cidade.
O Pelourinho é perigoso?
As principais ruas do Pelourinho têm policiamento ostensivo. Vimos carros e camburões da polícia por toda parte. Evite sair das ruas principais e se embrenhar nas ruelas. Nós demos uma caminhada pela noite em ruas menores e ficamos um pouco tensas. Nos locais principais havia polícia.
Dicas práticas
Durante sua visita, você poderá ser abordado diversas vezes por locais tentando vender produtos, oferecendo fazer a pintura do Timbalada ou do Olodum no seu corpo, passar informações sobre pontos turísticos ou da cidade em troca de dinheiro. Recuse rapidamente com educação e essas pessoas não costumam seguir importunando.
Sempre que quiser comprar alguma coisa ou adquirir algum serviço, pergunte o preço. Negocie antes. Assim você evita de te cobrarem a mais por algo.
Nós nos deparamos com músicos percussionistas pelas ruas que oferecem uma experiência rápida de percussão e te ensinam a tocar algum ritmo do Olodum ou do Timbalada. Eles aceitam contribuições espontâneas no valor que você quiser oferecer.
Igreja do Bonfim, Ponta do Humaitá e Ribeira
Ponto turístico que não pode ficar de fora da lista de o que fazer em Salvador. A Igreja do Nosso Senhor do Bonfim fica um pouco mais afastada do centro, no Morro da Devoção.
Seu interior é barroco, não muito luxuoso, e do lado de fora tem um portão com muitas fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim, que as pessoas amarram quando fazem pedidos para o santo. Elas são um símbolo não só de fé, mas também de quem já passou por Salvador – ótima dica de lembrancinha, todo mundo adora ganhar uma fitinha dessas! Mas lembre que tem que dar duas voltas ao amarrar e fazer 3 nós, cada um para um pedido.
O Tour pela Igreja do Bonfim é uma boa opção para quem quer explorar a fé católica de Salvador. Nesse roteiro vespertino de 4 horas de duração, você percorre o Caminho da Fé, visita a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o Santuário de Irmã Dulce e a Basílica do Nosso Senhor do Bonfim.
Aproveite também para visitar a Ponta do Humaitá, uma área bonita onde ficam o Convento de Monte Serrat e o Forte de Montserrat, que apresenta uma bela vista do alto da colina. Mais um lugar bonito para ver o pôr do sol. Fica difícil escolher o melhor pôr do sol em Salvador rs
Um pouco mais adiante fica a Sorveteria da Ribeira, considerada a melhor sorveteria de Salvador. O sorvete de tapioca já foi premiado. Hoje existem várias unidades por toda cidade, mas a original é a que fica no Largo da Ribeira.
Dique do Tororó
Lagoa urbana com 110 mil metros cúbicos de água, área para caminhada e ciclofaixa. São belíssimas as 8 esculturas de orixás na água: Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Nanã e Iansã. A iluminação nelas quando escurece fica bem bonita, mas evite se demorar até tarde por lá. Até as primeiras horas da noite, o local ainda está bem movimentado e é tranquilo, mas se ficar um pouco mais tarde pode ser perigoso.
Ao lado, está a Arena Fonte Nova, o estádio de futebol do Esporte Clube Bahia, que foi um dos estádios da Copa do Mundo de 2014. O tour na arena está suspenso por tempo indeterminado, mas fique de olho no site para atualizações.
Mercado Modelo e Porto
Não deixe de conhecer o Mercado Modelo Salvador, importante ponto turístico e espaço cultural da cidade. Lá tem várias lojinhas de comida e artesanato, roda de capoeira, restaurantes, bares e afins. A cinco minutinhos do mercado está o Porto de Salvador, onde você pode observar aquelas embarcações imensas e ficar atento para os eventos que ocorrem de vez em quando por lá, como shows, feiras e exposições.
Instagram: @portosalvadoreventos
Praias de Salvador
Se você vai para a Bahia, com certeza você quer saber das praias de Salvador, não é mesmo? Não se preocupe pois a cidade tem praias ótimas para você curtir. Vamos conhecê-las:
Praia do Farol da Barra e Praia do Porto da Barra
O Farol da Barra fica entre a Praia do Porto da Barra e a Praia do Farol da Barra. Elas não são grandes, estão bem nessa região central, porém a qualidade da água é boa para nadar. Vale checar os relatórios para confirmar se o mar está limpo para banho.
Na maré baixa, formam-se várias piscinas naturais na praia do Farol da Barra e é uma delícia tomar banho de mar ali. Você pode também curtir um Mergulho em Porto da Barra, um passeio imperdível para quem nunca mergulhou – incluso um curso de iniciação e uma prática de até 50 minutos.
É importante consultar a tábua das marés pra ver o horário que a maré vai estar baixa e as piscinas naturais disponíveis. Quando a maré sobe as piscinas naturais desaparecem e a faixa de areia pode ficar muito pequena ou praticamente zero.
Nos finais de semana, as praias ficam bem lotadas e a galera aproveita pra curtir os restaurantes e os bares da área.
Não deixe de entrar no Forte de Santa Maria, de onde você pode ter uma bonita vista do Farol da Barra. Nele fica o Espaço Pierre Verger da fotografia Baiana. O espaço conta com acervo de fotos do fotógrafo francês e outros fotógrafos importantes da Bahia . O acervo é lindíssimo e a entrada custa R$20.
A compra do ingresso também dá direito ao Espaço Carybé das Artes, que fica do outro lado da praia, no Forte de São Diogo. Carybé era um artista argentino que vivia em Salvador e tem uma vasta produção na Bahia. Ele atuou em diversos suportes artísticos e seu trabalho vale a pena conhecer.
No Forte de São Diogo também tem um mirante de onde podemos ver o pôr do sol. Para visitar o mirante não é necessário comprar ingresso.
Praia de Itapuã
Itapuã foi eternizada com a música de Vinicius de Moraes. Quem não se lembra da canção: “passar uma tarde em Itapuã, ao sol que arde em Itapuã, ooouvindo o mar de Itapuã… falar de amor em Itapuã”? Para os fãs do cantor e compositor, deixamos uma dica de passeio muito legal: a Casa Di Vina, um hotel e restaurante no local onde Vinicius de Moraes viveu com sua mulher Jesse.
É possível se hospedar na suíte onde ele viveu, inclusive a cama é a cama que ele usava com Jesse. Na suíte, há artigos pessoais e manuscritos do Vinicius. Você pode apenas comer no restaurante, a comida é deliciosa, porém os preços não são tão convidativos. Há uma pequena área expositiva que pode ser visitada por quem for apenas ao restaurante.
A praia está a mais ou menos uma hora do centro, de carro. O seu cartão postal é o Farol de Itapuã e, ao lado, fica a Praia de Itapuã, que tem várias pedras que formam piscinas naturais na maré baixa. Itapuã é uma praia com bastante infraestrutura, há muitas opções de barracas, restaurantes, cafés e lojinhas.
Também não faltam opções de hotéis para quem quer ficar hospedado direto nessa praia muito linda. Ela fica bem perto do aeroporto, então pode ser uma ideia você chegar e já se hospedar uma noite por lá. Deixamos abaixo algumas dicas de hospedagem em Itapuã, para todos os estilos de viajantes e orçamentos.
- Hotel Deville Prime Salvador – nota 9,1 – 5 estrelas – $$$$
- Casa Di Vina – nota 8,7 – 4 estrelas – $$$
- Hotel Pousada Encanto de Itapoan – nota 8,4 – 3 estrelas – $$
- Farol Beach Apartamentos & Suítes – nota 8,2 – $
A nossa dica de restaurante por lá é o Alerta Praia Bar, para orçamentos mais enxutos, sem perder a qualidade. Provamos o abará com camarão (R$15,00) e o escondidinho de camarão (R$68,00), estavam deliciosos e davam para dividir pra duas pessoas.
Praia Stella Maris
Um pouco depois da praia de Itapuã, está a Praia Stella Maris, menos conhecida e, por isso, mais vazia que a sua vizinha. Lá há diversos hotéis e resorts bem completos, que são boas opções para viagens românticas e famílias com crianças. Aqui vão algumas indicações para você de onde se hospedar em Stella Maris – Salvador:
- Grand Hotel Stella Maris – nota 8,0 – 4 estrelas – $$$
- Catussaba Resort Hotel – nota 7,7 – 4 estrelas – $$$
- Catussaba Business Hotel – nota 8,1 – 4 estrelas – $$
- Hotel Pousada Zen Bougainville – nota 8,9 – $$
- OYO Hotel Stella Maris – nota 6,9 – 3 estrelas – $
No dia em que visitamos a Praia Stella Maris, pegamos uma maré alta e o mar estava bem agitado, mas isso varia muito ao longo do ano. Mesmo assim, por ser bem vazia, foi uma praia gostosa de ficar. Tem bicicletas para serem alugadas por aplicativo. Tomamos cerveja com petiscos na barraca da Gi, que também é da comunidade LGBT. Instagram @point_paulista
Praia do Forte
Tecnicamente, a Praia do Forte não está na cidade de Salvador, mas sim no município vizinho, chamado Mata de São João. Por ser uma viagem de menos de 2h de distância, a grande maioria dos viajantes considera esses destinos paradisíacos obrigatórios em uma viagem a Salvador.
Dá para visitar num bate e volta e vale a pena! São praias que formam piscinas naturais na maré baixa, com areia fina e clara e o mar em belos tons de verde. Nós gostamos muito e fizemos um post específico sobre esse passeio dando todas as dicas da Praia do Forte. Acesse aqui.
Quantos dias ficar em Salvador
Nós ficamos cinco dias e visitamos tudo o que foi contado nesse post! Achamos que é tempo suficiente para conhecer o básico de Salvador e fazer um bate e volta à Praia do Forte. Mas faltou fazer um passeio de barco de um dia para a Ilha de Itaparica e a Ilha dos Frades. Nesse caso, é ideal inserir mais um dia no seu roteiro. Daria para visitar mais praias também, então se você tiver disponibilidade, fique mais rs
Inclusive, um destino bastante procurado é o Morro de São Paulo, que tem uma vila bem tranquila e uma praia linda. A Excursão Ilha Paradisíaca de Morro de São Paulo tem um roteiro de 10 horas de duração, saindo de Salvador.
Melhor época para visitar Salvador
De abril a julho é época de chuvas, mas a partir de junho já chove menos e dá para aproveitar mais. A média temporada em Salvador é de outubro a novembro e de março a junho, mas saiba que o mês de maio costuma ser o que mais chove por lá.
Nós fomos na primeira semana de setembro, época considerada baixa temporada. O trânsito de Salvador não é fácil e, em feriados então, pode ficar complicadíssimo. Na véspera do feriado de 7 de Setembro, levamos 2 horas até o aeroporto. As vias estavam todas paradas. Mas o clima estava bom, pegamos temperaturas entre 24 e 30 graus, com pancadas de chuva esporádicas. A cidade não estava super lotada, o que para nós é importante. Então, se puder, evite os meses de férias e feriados, pois a cidade fica bem cheia.
Mapa: O que fazer em Salvador
Abaixo, fizemos o mapa com as nossas dicas de Salvador colocando todos os locais mencionados nesse post!
Pins roxos: locais para visitar e museus
Pins amarelos: restaurantes e bares
Pins verdes: praias
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