Sharm El Sheikh – paraíso do mergulho no Mar Vermelho
Atualizado em 2023.
Sharm El Sheikh foi o nosso último destino no Egito. Fica na península do Sinai, na parte leste do país – relativamente longe das outras cidades.
Banhada pelo Mar Vermelho, Sharm El Sheikh é uma cidade praiana famosa pelo seu mar de água ridiculamente cristalina, cheio de peixinhos coloridos e corais, e um destino para mergulho. Fomos para lá de Aswan, de avião, numa viagem de 45 minutos.
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Logo de cara, o clima já é bem diferente do resto do Egito: mesmo no inverno, lá a temperatura era agradável e o ar parecia menos empoeirado. Um motorista do hotel veio buscar a gente – ficamos em um hotel em Naama Bay, uma das baías da cidade.
O local mistura algo de bacana e algo de bizarro. Como o Egito estava em crise na época em que fomos, a cidade estava completamente deserta. Várias lojas e casas estavam abandonadas e em Naama Bay só o centrinho funcionava. As ruas ao redor do nosso hotel compunham um centro comercial, então estávamos perto de restaurantes, mercado, bares e lojas.
A praia é realmente linda, o mar é cristalino (parece água mineral!) e bem na beirada já dá pra ver muitos peixinhos coloridos… Mas rola uma bad: a praia é privada. Parece que também é assim em Cancun e isso é muito chato.
Cada hotel da beira da praia tem um espaço de praia particular, fechado, apenas para os hóspedes. Nosso hotel não era um desses. Ficamos num hotel bacaninha, o Aida Hotel, porém simples, mais no centro.
Por isso, quando queríamos ir à praia, ou tínhamos que pagar 2 dólares pra entrar em um espaço minúsculo de “praia pública” ou precisávamos consumir em algum dos quiosques da beira da praia pra ter a permissão de entrar. Ainda assim, só podíamos ficar na mesa do restaurante, nada de deitar na areia. Então leve isso em consideração na hora de escolher um hotel.
Onde ficar em Sharm El Sheikh
O lado positivo é que, como o Egito é um país muito barato, você pode reservar um hotel ou resort 4 ou até 5 estrelas, na beira da praia, pagando pouco!
Pensando nisso, selecionamos 4 opções de hotéis bons e bem avaliados em Sharm El Sheikh. Confira:
- Sunrise Arabian Beach Resort – $$$$ – 5 estrelas, na beira da praia, muito bem avaliado.
- Cleopatra Luxury Resort Sharm El Sheikh – $$$ – 5 estrelas, na beira da praia. Ótimo custo benefício!
- Viva Sharm – $ – hotel 3 estrelas com ótimas instalações, próximo da praia mas não na primeira linha.
- Aida Hotel – $ – um dos hotéis mais baratos de Sharm El Sheikh. Simples mas bom, está no centro da cidade (não na praia).
O que fazer em Sharm El Sheikh
Sharm El Sheikh foi uma cidade projetada pra ser uma “nova Ibiza”, pensada para os europeus que querem passar as férias na praia. Espere muita natureza, mas não queira ver templos do Antigo Egito. Depois de passar nos templos históricos de Luxor e Aswan, ver estátuas de faraós de papelão ou um parque aquático chamado Cleo Park é meio engraçado.
Por ser uma praia pra gringo, as pessoas lá falam muitas línguas (russo é a oficial, pois parece que são exatamente os russos os maiores visitantes).
É uma praia no Egito, país muçulmano, mas sim, as pessoas ocidentais tomam sol e entram no mar de biquíni. As muçulmanas ficam na praia de roupa fechada e lenço na cabeça, ou no máximo usam um burquíni. Isso mesmo, uma burca de lycra!!!
Nós, de biquíni, sofríamos com olhares carnívoros e ouvíamos todo tipo de coisa. Eu já estava de saco cheio e no penúltimo dia os comentários machistas de um cara me levaram às lagrimas de raiva. :(
Ficamos lá 4 dias, então deu pra descansar de toda a viagem no Egito – e dos últimos 3 dias que tínhamos passado no deserto com os beduínos. Dentre os passeios, fomos nadar com golfinhos e fazer snorkeling no Mar Vermelho.
Com os golfinhos, foi assim: já tínhamos fechado o pacote daqui do Brasil. O guia nos pegou de carro e nos levou até esse lugar que tem uma piscina e os golfinhos treinados. Por 50 Libras Esterlinas, podíamos ficar 15 minutos nadando com os golfinhos.
Sim, já era muito caro, mas foi legal! Entramos com mais 6 pessoas na piscina (absolutamente congelante, pois era bem cedo na manhã e batemos os dentes mesmo com a roupa de neoprene); um treinador comandava os dois golfinhos que estavam com a gente e eles dançaram conosco, deixaram fazer carinho na sua pele emborrachada e ainda davam beijinho no rosto.
Nós planejávamos mergulhar no Mar Vermelho, fizemos curso em Ilha Bela, São Paulo, antes de viajar, mas acabei com uma infecção no ouvido que foi piorando muito ao longo da viagem com os vários voos.
A Fabia não curtiu a experiência e já não ia mergulhar, então foi apenas o snorkeling. Pagamos esse passeio de barco de um dia inteiro pra Tirand Island. No barco, serviam almoço e podíamos tomar sol no convés. Foi um dia bem tranquilo.
O snorkeling foi legal, como já falei a água é super transparente – é realmente impressionante. E o instrutor disse que a visibilidade naquele dia estava ruim. Não dá nem para imaginar o que seria uma boa visibilidade. Os corais são incríveis e mega coloridos.
Tem peixes brilhantes, mas fiquei um pouquinho decepcionada com a variedade dos peixinhos… Em Ilha Bela tem muuuuuito mais variedade de peixes! Mas ainda assim, mergulhar/fazer snorkeling no Mar Vermelho é uma experiência indispensável. Os instrutores acompanham o tempo todo e é bastante seguro.
Talvez você goste também de praticar Parasailing em Sharm El Sheikh.
Nesse passeio de barco, acabamos ficando amigas do nosso instrutor, o Zizo. Ele me levou no centro médico pra passar no otorrino por causa do ouvido e depois fomos tomar um chá. Conversamos muito com ele e ele super sacou que eu e a Fa somos namoradas.
Ficou pressionando pra gente contar, falando que tudo bem, que Sharm El Sheikh não era Egito, que era território livre, que eles estavam acostumados com gays… Que ele tinha amigas lésbicas que eram “quase normais!” (sem comentários). Mas mesmo assim, achamos melhor não assumir nada…
No Egito, o ambiente é tão repressor, tudo é tão difícil pra uma mulher – e pra alguém gay – que acabamos desconfiando. Aliás, quer saber com mais detalhes como é ser turista LGBT no Egito? Corre pro nosso post completo (que também tem vídeo!): Turistas LGBTs no Egito.
No dia seguinte, que foi aniversário da Fabia, ele levou a gente num lugar super legal! Acho que essa é a dica mais inusitada e interessante sobre Sharm: o bar e restaurante Farsha Café.
Fica no meio de um rochedo, com o mar lá embaixo. Tem uma decoração incrível, você senta numas almofadas e toma drinks gostosos (tomei um mojito imenso) e fuma narguilé (chicha, como eles chamam) à luz de velas e tochinhas. Vale a pena!
Em Sharm El Sheikh (como em todo o Egito!), a comida é muito boa. Lá tem bastante variedade de peixes e frutos do mar nos cardápios. Nos entupimos de comer camarão – daqueles bem grandões, sabe? O preço é bem acessível, já que a moeda do Egito é desvalorizada em relação ao real. Os quiosques à beira-mar são um pouquinho mais caros do que os restaurantes do centro de Naama Bay.
Leia os nossos posts completos sobre o Egito!
Post completo TOUR NO DESERTO – EGITO
Post completo CRUZEIRO NO RIO NILO – EGITO
Post completo TURISTAS LGBTs NO EGITO
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