Sobrevoo das Linhas de Nazca, no Peru
As Linhas de Nazca são uma das coisas mais enigmáticas do Peru, meio que sem explicações exatas, apenas suposições. No meio do deserto de Ica, várias figuras enormes com mais de 300 metros nos deixam perplexos.
Elas foram descobertas apenas em 1927 e acredita-se que eram um calendário astronômico. Mas como esses povos antigos conseguiram fazer esses desenhos tão grandes?????
Devido ao tamanho, para vê-las é preciso fazer um sobrevoo pela área. E durante nosso mochilão pela América do Sul tivemos essa oportunidade.
Depois de uma noite mal dormida num ônibus noturno vindo de Arequipa, tiramos um cochilo na nossa hospedagem, a Posada Guadalupe até que a van da empresa do tour veio nos buscar. A Posada não está mais no Booking, mas tem outras opções de hospedagem:
– Nasca Travel One Hostel
– Mama Chelita
– Hotel Alegria Nasca (esse mais arrumadinho e com 2 piscinas)
Fizemos esse passeio com a Movilair, o mais barato que achamos na Internet. O passeio saindo de Nazca custa US$100 por pessoa e eles buscam e deixam no hotel. O voo dura 30 minutos e sobrevoa 12 figuras. Eles também oferecem um voo de 45 minutos que cobre ainda o Valle de Ocucaje e Valle de Palpa.
Outra opção é contratar o passeio saindo de Ica ou de Paracas, mas ele é um tanto mais caro. É uma opção boa para quem não pretende ir até Nazca ou tem menos tempo no Peru. Você pode ver preços dessa opção nesse link: Passeios para Nazca
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O pequeno aeroporto não fica longe do centro de Nazca. Passamos para pegar um grupo de japoneses e fomos. Já havíamos reservado e pago os US$ 100 pela internet com antecedência.
Então apenas apresentamos o voucher, nossos documentos, informamos nosso peso para que eles decidissem quem sentaria onde no avião para ficar equilibrado, pagamos a taxa do aeroporto (+US$10) e ficamos esperando no saguão enquanto assistíamos a um documentário sobre as linhas.
Nos chamaram para passar pelo raio-x e fomos para nosso portão de embarque. Apesar de ser um aeroporto bem pequeno, passamos pelos mesmos procedimentos de embarque padrão.
Depois de uns minutos esperando nos chamaram para o embarque no pequeno avião. Além do piloto e do copiloto, fomos nós duas e mais 3 japoneses. Eu e o japonês maior sentamos no primeiro banco (éramos os mais pesados), Gabi sentou com o outro japa na fila do meio, e a pequena japonesinha sentou sozinha no assento único no fundo.
Após instruções rápidas, testes para checar que todos estavam ouvindo nos seus fones, partimos. Todos estávamos empolgados e felizes com o voo :D
Para o alto e avante!
Atravessamos a pista e descolamos do chão. O vento chacoalhava um pouco o avião, mas era menos do que eu estava esperando. Maravilha! Hora de curtir a paisagem. Temos 30 minutos de voo para aproveitar! Cada um recebeu um mapa do trajeto , com o nome de cada figura que iríamos ver. E lá fomos nós observar a primeira: a Baleia.
O piloto virou o avião de lado para que a gente pudesse ver melhor e então começou meu sofrimento. Meu labirinto precário gritou imediatamente. Os movimentos que o avião fazia me deixavam muito tonta. Fiquei com enjoo na hora. Fechei os olhos. Não melhorava. O copiloto viu que eu estava passando mal e avisou o piloto que evitou virar o avião nas outras imagens. Mas o estrago já estava feito.
Fomos seguindo o trajeto e passando pelos incríveis desenhos no chão. Os trapézios, o cachorro, o macaco, o astronauta, o colibri, o condor, a aranha, a árvore, as mãos, o alcatraz, o loro.
O piloto apontava para cada desenho para que a gente pudesse encontrá-los. E sempre fazia duas voltas, uma por cada lado para que os passageiros dos dois lados do avião pudessem ver.
Uma coisa tenho que dizer para você não ir iludido. As fotos que sempre vemos são tratadas para salientar as linhas. Mas na real elas são bem mais claras e não tão facilmente visíveis.
Algumas vezes o cara apontava e a gente ficava lá perdida procurando. Teve algumas que não conseguimos ver. Essa é uma foto sem nenhum tratamento. É assim que você vai ver.
O voo continuava eu espiava rapidinho cada figura e fechava de novo os olhos. Mas eu só ficava pior. Acho que com uns 10-15 minutos de voo o que eu temia aconteceu. Comecei a vomitar. Graças aos deuses incas tinha saquinho no avião.
E segui passando mal até o fim do voo, quase morrendo de vergonha e pena do japonês que estava sentado ao meu lado sendo obrigado a lidar com isso!
Mas não fique preocupado. Eu fui a única que passou mal no nosso avião, pois tenho problemas no labirinto. E já vinha de muitas horas de viagens em ônibus de 2 andares por estradas muito sinuosas e estava sobrevivendo a base de dramin. Se você não tem problemas de labirinto, provavelmente ficará bem.
Pousamos e o piloto e o copiloto tiraram fotos com todos e agradeceram a cia. Foram muito simpáticos. Nós não tiramos fotos pois eu estava em condições precárias rs Sentei no bar para tomar uma cola cola e fiquei respirando fundo até a hora que a van saiu para nos levar de volta ao hotel.
A gente considerando se faríamos o passeio da tarde pelo cemitério de Chauchilla, mas depois de passar mal resolvemos ficar bem quietinhas descansando. Sem falar que já era quase hora do almoço e o calor era desumano. Só de pensar em caminhar pelo deserto atrás de múmias já fiquei cansada.
A cidade de Nazca
Nazca é uma cidade bem rústica e não tem mais o que fazer além das linhas de Nazca e o cemitério de Chauchilla. Não foi muito fácil achar um lugar legalzinho para comer. Entramos num restaurante bem caseiro e comemos um frango grelhado com arroz e salada. Não sei se já falamos isso antes, mas ali na região as vezes é difícil fugir do frango. O que mais se vê é o pollo y batatas hehehe
E uma dica! Quando chegar cedinho na cidade, dezenas de taxistas vão te abordar para te levar pro hotel. Veja antes onde fica sua acomodação. Há grandes chances que seja muito perto da estação e que você possa facilmente andar.
A gente chegou sonolenta, sem saber para onde ir. Pegamos um táxi para nosso hotel que ficava a 1 quadra hahahaha A motorista ainda deu uma volta no quarteirão para disfarçar, mas nós percebemos.
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