Roteiro de 3 dias em Lisboa
Depois de passar por Porto e Coimbra, chegamos em Lisboa, vindo de ônibus. A viagem de Coimbra a Lisboa dura 2h20 e custa em torno de 14€. Bem tranquila. Chegando na rodoviária Sete Rios pegamos um táxi para nosso hotel.
Nossa dica para encontrar as melhores passagens é pesquisar através da Omio – uma buscadora de trens, ônibus, vôos e balsas na Europa, Canadá e Estados Unidos. É muito mais barato que qualquer outro site! Depois de comprar suas passagens, você baixa o app e os bilhetes com QR code já ficam lá certinho. Super seguro e recomendamos! Clique aqui para encontrar a melhor rota para você, se informar sobre horários e já reservar seus bilhete.
Se você estiver chegando pelo aeroporto, indicamos um transfer direto para seu hotel. Você será esperado no desembarque com uma placa com seu nome e será levado com conforto para seu hotel, sem preocupações, por 18,50€ (até 3 pessoas), ou por 30€ (de 4 a 8 pessoas). Reserve aqui seu transfer direto do aeroporto para seu hotel.
Hospedagem – Onde ficar em Lisboa
Nos hospedamos no hotel Universo Romântico, que fica perto da Avenida Liberdade e do metrô Marquês de Pombal. Dali a gente ia a pé para a maioria dos lugares. Gostamos bastante. É um hotel econômico, simples e limpinho. Clique aqui para reservar um quarto no Universo Romântico.
Outras opções muito boas de hotéis em Lisboa são:
- Hotel O Artista – $$$$$ – hotel 5 estrelas
- Radisson Blu Hotel Lisbon – $$$$
- Largo da Sé GuestHouse – H’Origem – $$$
- City Hostel Lisbon – $$
- Lisboa Arte Hostel – $
- The GSpot Hostel – $
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Dinheiro – Qual moeda levar para Lisboa
Em todo o território de Portugal, a moeda utilizada é o Euro. A melhor pedida para câmbio em Euros é, sem dúvida, usar o cartão multimoedas pré-pago da Wise. É um cartão de bandeira Visa, que funciona no modo débito com senha ou aproximação, você carrega a moeda que quiser de uma maneira super simples na sua conta Wise, pelo aplicativo, pagando por PIX da sua conta bancária brasileira, e tem a melhor cotação de câmbio de todas.
É mais seguro e mais barato do que levar reais ou dólares para trocar lá, ou pior ainda, comprar Euro nas casas de câmbio brasileiras. Aproveite que ainda está no Brasil e clique aqui para fazer o seu cartão Wise gratuitamente!
Além disso, a enorme vantagem é que o Wise funciona como um cartão de débito e te deixa sacar da sua conta em qualquer caixa eletrônico de Portugal! Apesar de a maioria dos estabelecimentos hoje aceitarem cartão, é sempre bom ter um pouco de dinheiro vivo. Basta colocar seu cartão da Wise em qualquer caixa eletrônico por lá e sacar o valor, usando a senha única! Ele já vai converter diretamente no seu app.
Em Portugal, você vai poder sacar até duas vezes por mês sem pagar taxa, desde que o valor total não ultrapasse 200 euros. Se acima desse limite, ou a partir do terceiro saque mensal, serão cobrados 0,50€ + 1.75% sobre o valor que exceder 200€. Então, a dica é se programar para fazer retiradas sem ultrapassar esses limites e usar ao máximo seu cartão Wise na forma débito.
Nós escrevemos um post completíssimo sobre como funciona o Cartão Wise – clique aqui para ler todas as dicas da opção mais segura e econômica para trocar dinheiro em viagens internacionais.
O que fazer em Lisboa – Nosso roteiro
Como chegamos num fim de tarde, então só exploramos os arredores do hotel, caminhando pela Praça Marquês de Pombal, onde estava rolando uma feirinha com barracas diversas.
Na segundo dia acordamos cedo para começar os trabalhos turísticos. Descemos a avenida Liberdade até a Estação Rossio, que fica num prédio lindo, que também abriga o museu dos esportes.
Seguimos até a Praça do Rossio, onde na época romana existia um hipódromo. No centro da Praça fica a estátua de Dom Pedro I (sim, o nosso primeiro imperador). Há duas fontes gêmeas, uma de cada lado da praça e o chão é igual ao da praia de Copacabana, com aquelas ondas pretas e brancas.
Leia também: Lisboa Card: como funciona o passe? Vale a pena?
Fomos até a Praça das Figueiras, de onde sai o elétrico (bonde) número 12 que vai para o Castelo de São Jorge, mas descobrimos que estavam em greve. Então resolvemos ir subindo a pé mesmo. Dá para ir aos poucos, mas é cansativo.
Uma boa solução para visitar Lisboa, é o ônibus turístico. São 4 linhas com um total de 54 paradas na cidade, que te levam aos pontos turísticos e inclusive a Cascais. Tem opção de 24h e 48 horas. Assim você não precisa se matar de subir ladeira! Você pode comprar aqui o bilhete para o ônibus turístico.
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Fomos para a Rua Augusta, onde fizemos uma parada na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau (o tradicional bolinho de bacalhau). Eles tem uma versão recheada de queijo da Serra, que é uma delícia. Aliás, queijo da Serra é algo que você precisa experimentar quando estiver em Portugal! O endereço é Rua Augusta, 106.
Seguimos até o belo Arco da Augusta, que celebra o renascimento de Lisboa depois do terremoto de 1775. Passando pelo Arco você chega na Praça do Comércio, uma praça ampla que dá para o mar.
Nela vale passar no Lisboa Story Center, que apresenta de maneira lúdica vinte séculos de história da cidade, e no café onde Fernando Pessoa tinha uma mesa cativa, o Café Restaurante Martinho da Arcada.
Leia também: Dicas de 5 hostels bons e baratos em Lisboa
Seguimos andando para a Casa dos Bicos, onde fica a Fundação José Saramago. No prédio tem ruínas da antiga muralha tardo-romana (final do século III-IV) que podem ser visitadas gratuitamente. Para visitar o Museu de Saramago é preciso comprar ingresso. Fica na Rua dos Bacalhoeiros.
Se você for visitar várias atrações de Lisboa, pode comprar o Lisboa Card, que inclui acesso livre a 23 museus, além de oferecer descontos para muitas outras atrações e acesso ilimitado ao transporte público. Está disponível para um, dois ou três dias. Aqui você pode ver tudo o que está incluído no Lisboa Card e valores.
E a partir daqui começamos a subida pelas ladeiras do bairro de Alfama. A primeira parada foi a igreja da Sé.
Pouco depois paradinha estratégica no Miradouro Porta do Sol, que tem uma vista linda. Olha só! Eles falam miradouro, não mirante. Nesse local ficava a Porta do Sol, que era uma das portas da antiga muralha da cidade.
Depois de muitos degraus e ladeiras, chegamos ao Castelo São Jorge, de onde se tem vistas de Lisboa maravilhosas. O Castelo fazia parte da antiga cidadela medieval e foi construído pelos muçulmanos no século XI.
Tem uma área arqueológica com ruínas onde se vê casas das elites antigas e de quando foi paço real no século XIII. Algo que chama a atenção são os pavões que andam livremente pelo castelo. O ingresso custa 8,50€.
Saindo do castelo fomos descendo em direção ao Panteão Nacional, que homenageia cidadãos portugueses importantes e que fica na Igreja de Santa Engrácia.
No caminho fomos passando pelas ruelas decoradas para as festas juninas, pois visitamos no mês de junho. Assim como no Brasil, muitas bandeirolas penduradas e imagens de sardinhas, que eles comem loucamente.
Nesse dia era feriado de Santo Antônio e em todo canto tinha gente com churrasqueiras na rua preparando sardinhas, que eles serviam no pão.
Fomos caminhando até o Museu do Azulejo (foi uma bela caminhada num baita calor). O museu é maravilhoso. Tem muitos tipos de azulejos, de diferentes épocas e feitos com técnicas diferentes. E o prédio é lindo. Tem uma capela toda azulejada, e outras salas de babar. Vale muito a pena.
Dali pegamos um ônibus até o Parque das Nações, uma área mais nova de Lisboa construída para a Expo 98, que fica junto ao rio Tejo. Para chegar lá descemos na Estação Oriente.
A estação em si já é uma obra de arte do maravilhoso arquiteto Santiago Calatrava. Ali na estação fica o shopping Vasco da Gama, se quiser fazer umas comprinhas.
Saímos do shopping para visitar o Parque das Nações. Ali ficam o oceanário e o museu de ciências. E tem também um teleférico e um passeio para caminhadas. Na esplanada tem um corredor com as bandeiras de todos os países que participaram da Expo 98.
Pegamos o metrô de volta para a avenida Liberdade, onde estava acontecendo o desfile de São João. Fantasias, carros alegóricos e um monte de noivas que se casaram num casamento comunitário de dia de Santo Antônio!
Passamos num mercado para comprar ginjinha, o licor tradicional deles que é delicioso e servido num copinho de chocolate que você come depois, como se a bebida já não fosse super doce! Depois desse compramos vários outros e inclusive trouxemos uma garrafa para casa :p
O local mais indicado para provar essa delícia é na A Ginjinha, que fica no Largo de São Domingos, 8.
Uma dica boa de programa noturno é ir a um show de fado. Nós vimos um em Coimbra e gostamos bastante, apesar do sofrimento das músicas hehehe. O Fado em Chiado custa 18,50. Você pode reservar o ingresso para o Fado em Chiado aqui.
Padrão dos Descobrimentos, Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos
No terceiro dia fomos para a área do Padrão dos Descobrimentos. Pegamos um trem até lá. O monumento dos Descobrimentos (ou Padrão dos Descobrimentos) tem a forma de uma caravela estilizada e as figuras de vários portugueses ligados aos “descobrimentos”.
No chão tem uma rosa dos ventos enorme, com 50 metros de diâmetro e no centro um mapa com as rotas das navegações e descobrimentos.
Ali fica também a Torre de Belém, construída em 1515. Estava fechada pois era feriado, então não conseguimos subir, mas já valeu visitar por fora. Costuma fazer filas enormes para entrar, mas existe uma opção de ingresso com entrada rápida.
Fomos seguindo em direção ao Mosteiro dos Jerónimos e ai nos deparamos com o Museu Coleção Berardo, que simplesmente amamos. O museu é gratuito aos sábados e nos outros dias custa 5€.
Tem uma coleção de arte moderna e contemporânea impressionante, com obras de Dali, Picasso, Miró, Duchamp, Andy Warhol… Só ícone!
Agora sim continuamos até o Mosteiro dos Jerónimos, Patrimônio Mundial da UNESCO. De novo, por causa do feriado não pudemos entrar nem no mosteiro, nem no claustro, mas pelo menos pudemos visitar a igreja de Santa Maria de Belém, que achamos linda. Para pular a fila, tem ingresso entrada rápida para o mosteiro dos Jerónimos também.
E ainda bem que aqui fica tudo perto! Já seguimos para experimentar os tradicionais Pastéis de Belém, na Antiga Confeitaria de Belém, criada em 1837!
Nessa pastelaria foi criado o famoso pastel de nata. Encaramos uma filinha de 10 minutos para comprar os nossos. Estavam gostosos, mas achamos um pouco oleosos. Todo mundo ama, vai ver que demos azar e pegamos uma fornada mais oleosa…
Mais ou menos por esses lados fica ainda a LX Factory, uma feirinha com restaurantes e lojas que não tivemos tempo de visitar.
Outra dica é ir comer no Mercado da Ribeira, que fica na frente do Cais do Sodré. O prédio antiquíssimo, do fim dos 1800, hoje reúne uma série de restaurantes com delícias portuguesas para qualquer gosto.
No bairro fica também a Rua Nova de Carvalho, agora conhecida como Rua Cor-de-Rosa, devido a um projeto de intervenção urbana que fechou um trecho da rua, pintou o chão de rosa e agora um canto que era decadente está bombando com seus bares e discos.
Para ler mais sobre Belém, nossa dica é ler o post do blog Embarque40Mais: A charmosa Belém-Lisboa que transborda história.
Como ainda era cedo, fomos até o elevador Santa Justa para ver a vista e depois pegamos a Rua Garret para tirar a tradicional foto com a estátua de Fernando Pessoa no café A Brasileira, que fica no número 120.
Seguimos até a praça Luís de Camões, onde sentamos para tomar uma cervejinha. Nessa área fica a vida noturna de Lisboa e você pode ser jogar na noite aqui.
Andando pelo bairro chegamos no miradouro de São Pedro de Alcantara, que tem um bondinho antigo, o Ascensor da Glória que sobe e desce a escada da Glória. É meio carinho e a gente só tinha que descer, então foi fácil a pé.
Quase chegando no hotel descobrimos uma doceria conventual com os doces mais deliciosos que comemos em Portugal. Até agradecemos ter descoberto apenas na última noite, senão teríamos comido mais de 10! Hehehe Antes de ir embora, passamos lá e compramos vários para levar para casa. O lugar chama Pousadinha e fica na Rua Luciano Cordeiro, 46 A.
No nosso 4o dia tínhamos planejado ir para Sintra, mas Gabi acordou muito gripada, com dor de garganta e ouvido. Além disso estava chovendo e seria pouco proveitoso ir para Sintra nessas condições.
Ficamos em Lisboa quietinhas e fomos para o shopping Amoreiras, que tem também um supermercado Jumbo, bom para fazer umas últimas comprinhas. E no topo do prédio tem o Amoreiras 360o Panoramic View.
Mas fica a dica dessa excursão de uma dia para Sintra, Cascais e Cabo da Roca
Ou essa outra que visita Fátima, Óbidos e sua arquitetura medieval com seu castelo e muralhas.
Mapa de Lisboa com nosso roteiro
E se você tiver mais tempo e quiser fazer um passeio de um dia, leia o post do blog Um dia em: Além de Lisboa: Um dia em Cascais, Boca do Inferno e Cabo da Roca.
Leia os nossos outros posts da Categoria: Portugal
– Lisboa Card: como funciona o passe? Vale a pena?
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