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Lençóis Maranhenses – Uma experiência inesquecível

Se você está pensando em visitar os Lençóis Maranhenses pare agora o que está fazendo e leia esse post! Tenho certeza que até o fim, o texto, as fotos e os vídeos terão transformado esse pensamento em uma certeza. Aliás, começa pelos vídeos, vai! Prometo que você não vai se arrepender :)

Vídeo – Parte 1: Barreirinhas, Casa da farinha da comunidade de Tapuio e stand up paddle
Tá no topo do post! Clica play

Vídeo – Parte 2: Vassouras, Mandacaru, Caburé e Atins

Nossa viagem pelo Maranhão foi organizada pela Taguatur Turismo, que preparou absolutamente tudo o que fizemos por lá. Desde o começo estávamos muito empolgadas e ansiosas para conhecer os Lençóis Maranhenses, mas a gente não fazia ideia das maravilhas que nos esperavam. Foram 3 dias de paisagens incríveis, mergulhos no rio e contato com a natureza.

Como chegar aos Lençóis Maranhenses

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses fica a 4 horas de São Luís do Maranhão.  Barreirinhas é a cidade que tem mais estrutura para receber turistas, como hotéis, pousadas e um centro comercial ativo. Por isso, quase todo mundo fica em Barreirinhas quando vai para os Lencóis.

Mas é possível também chegar por Santo Amaro do Maranhão. Muita gente hoje em dia está chegando aos Lençóis fazendo a Rota das Emoções, que vem de Jericoacoara, atravessa o Piauí e chega aos Lençóis.

Nós ficamos em Barreirinhas, cidade que tem hoje 40 mil habitantes. Saímos de São Luís às 8h numa van fretada junto com outros turistas. É possível também ir de ônibus com a empresa Cisne Branco.

Cada trecho custa R$ 44,00 e os ônibus partem às 6h, 8h45, 14h e 19h30. A viagem dura 4h30. Na van foi um pouco mais rápida. Outra opção é alugar um carro. A estrada não está em boas condições e não tem iluminação à noite. Ouvimos turistas que foram de carro reclamando bastante do trajeto, mas no caso de famílias é a opção mais econômica.

Nós tivemos a felicidade de sermos acompanhadas pelo Junior, guia e monitor ambiental. Ele tem experiência de 20 anos nos Lençóis Maranhenses e abriu recentemente um hostel lá em Barreirinhas, o Rotativa Hostel. Se quiser contratar o Junior como guia,  contate a Taguatur Turismo.

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No mapa as maravilhas que visitamos nos Lençóis Maranhenses

Depois de 4 horas de estrada (com uma parada técnica no meio do percurso) chegamos em Barrerinhas, uma pequena cidade ribeirinha. O ônibus nos deixou na Pousada do Buriti, onde passamos a primeira noite. Ficamos impressionadas com a Pousada do Buriti, que tem uma estrutura incrível e é uma graça!

Todos os quartos tem redes na varanda e são bem equipados. Você pode também usar a piscina, salão de jogos e restaurante (comemos o peixe ao molho de maracujá no almoço e eu particularmente quase tive um orgasmo culinário, rs). Clique aqui para ver preços e fazer reserva na Pousada do Buriti.

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A Pousada do Buriti

Antes dos passeios, dicas essenciais: nas dunas venta bastante, então prepare-se pra ficar descabelado – ou leve algo para prender os cabelos. O maranhão está muito perto do Equador, então a incidência solar é sempre altíssima. Mesmo em um dia fechado, o mormaço queima muito e pode machucar, então abuse do protetor solar! E claro, muita água sempre.

Na época de chuva pode ser prudente levar um saco de lixo para colocar sua câmera, celular, carteira quando a chuva cair. Nós tivemos que correr várias vezes, pois entre janeiro e junho é época de chuva e ela será sua companheira diária!

Qual é a melhor época para visitar os Lençóis Maranhenses?

Rá! Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares! E claro que perguntamos isso para o Junior (ele responde no vídeo, mas vamos te ajudar e falar sobre isso aqui também). Nos Lençóis Maranhenses chove de janeiro a junho e depois segue a época de estiagem de julho a dezembro.

Em janeiro vai começar a chover e a encher as lagoas. Lá para maio/junho elas devem estar cheias, formando aquele cartão postal lindo e icônico dos Lençóis. Mas não é garantia que isso vai acontecer.

Em 2015 choveu pouco e as lagoas não ficaram super cheias. Agora em 2016 está chovendo bastante. Nós fomos em março e as lagoas já estão se formando. Ainda rasas, mas você vai ver nas fotos que já está ficando com um visual legal.

Nessa época de chuva, porém, o céu estará nublado e cheio de nuvens e você pegará tempestades. No mês de julho, nossas férias escolares, toda a área está lotadíssima de turistas brasileiros. No mês de agosto chegam os turistas europeus, pois é o mês de férias deles.

Depois desse período de alta temporada, as lagoas estarão esvaziando, mas estará bem vazio, o sol brilha no céu, o por do sol é lindo e é possível fazer passeios de tracking. Há caminhadas de 3 – 5 dias pelos Lençóis, dormindo nas comunidades locais e experimentando profundamente a vida nessa região belíssima.

Qual época você quer ir? Nós gostamos muito da nossa visita em março. Não estava cheio de gente, tivemos tranquilidade e paz nas dunas e praias. A paisagem estava igualmente linda, nadamos na Lagoa Esperança, fotografamos outras lagoas que começavam a encher.

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As dunas estão lindas o ano todo nos Lençóis!

Dia 1 – Grandes Lençóis e Lagoa da Esperança

Nós fizemos check in na pousada, almoçamos, colocamos nossos biquínis e às 14h um 4×4 veio nos buscar para a primeira visita aos Lençóis Maranhenses! Fomos num grupo de 12 pessoas. Encaramos mais 1h30 numa estrada de areia que sacoleja demais, com direito a travessia do Rio Preguiças em uma balsa. Prepare-se pra balançar igual gelatina nesse 4×4, mas a vista e a experiência fazem o balanço valer a pena!

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Este caminho nos levou até as dunas, segurando firme sempre enquanto admirávamos a paisagem.

Uma coisa que nos surpreendeu muito foi a vegetação ao longo da estrada (e que também está presente em todo o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses). Essa vegetação de restinga é bonita e dá um toque ainda mais exótico ao visual das dunas e lagoas.

Quando você procura fotos dos lençóis sempre encontra aquelas imagens clássicas das dunas com lagoas azuis, mas nunca mostram a vegetação… Eu não consigo entender, porque pra ser honesta foi uma das coisas que eu mais gostei por lá!

Chegamos nas dunas, na parte chamada de “Grandes Lençóis”. Fizemos uma caminhada de mais ou menos 10 minutos subindo pela areia para chegar na Lagoa da Esperança. Ao longo do trajeto o Junior foi explicando para nós como acontece a formação das dunas, qual é o órgão responsável pela preservação do parque e outras curiosidades. Até vimos um grupo de cabras atravessando as dunas!

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Enfim chegamos ao paraíso!

 

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As dunas dos Lençóis Maranhenses são lindas!!!

Depois de tirar muitas fotos lindas nas dunas – e salvar nossa câmera de um acidente onde a pobrezinha rolou na areia e virou câmera à milanesa – chegamos na Lagoa da Esperança. Ela é bem grande e funda, por isso olhando de cima a água é escura e não azul. Mas é por causa da profundidade mesmo, porque quando você entra vê que a água é clara e super limpinha (dá pra perceber pelo nosso vídeo, né?).

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Estrangeiras depois de um banho de lagoa.

A Lagoa da Esperança é uma das poucas – se não for a única – que nunca seca. Ou seja, mesmo se você visitar os Lençóis Maranhenses na época da seca poderá nadar na Lagoa da Esperança. A água não é gelada (pelo menos não estava gelada em março) e é doce, claro.

A molecada adora fazer “skibunda” pelas dunas e descer com tudo até a lagoa! Na beirada ficam algumas pessoas vendendo café, tapioca e pastel por preços bons (a tapioca custava R$ 4).

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A Lagoa da Esperança está sempre cheia e com certeza você poderá nadar nela.

Para voltar, mais 1h30 no 4×4 sacolejando! Chegamos na Pousada do Buriti e ainda entramos na piscina, pra relaxar mais um pouquinho! Depois tomamos um banho e fomos andando (menos de 10 minutos) até a rua principal de Barreirinhas pra jantar.

Tem vários restaurantes, pizzarias e lojinhas para você visitar. E a boa notícia é que os preços são ótimos. Estávamos esperando valores abusivos, como normalmente acontece em lugares super turísticos e isolados, mas isso não acontece!  :D

Comemos um hambúrguer numa lanchonete e tomamos caipirinha de cupuaçu e de cajá. Nos mercadinhos tudo custava mais barato que nos supermercados aqui em São Paulo. Então vai sem medo!

Dia 2 – Pequenos Lençóis, Vassouras, Mandacaru, Caburé e Atins

No segundo dia acordamos cedo e às 8h da manhã o Junior veio nos buscar no hotel com um carro que nos levou até o porto do Rio Preguiças, bem pertinho da pousada. Fica na frente do escritório da Taguatur Turismo!

Ali pegamos uma lancha com mais 4 pessoas – em plena chuva! Isso mesmo, por lá chove bastante de janeiro a junho, então esteja preparado pra se molhar de vez em quando! Mas a chuva cai e para, não atrapalha o dia.

Sabíamos que o nosso destino final seria Atins, o paraíso perdido – ou a nova Jericoacoara. Para chegar lá levaríamos 4 horas nessa lancha, mas não direto… Fizemos algumas paradas em lugares incríveis.

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O rio Preguiças será uma das suas estradas…

Antes de falar das paradas vamos falar do Rio Preguiças! É o símbolo da região, tudo acontece por causa e pelo Rio Preguiças. Quando estiver navegando por ele repare na vegetação e nos igarapés. É muito bonito e apesar de o Maranhão estar no nordeste brasileiro, o Rio Preguiças tem aquela cara de norte, de Amazônia.

O mais louco desse rio é que ele sofre influência da maré e ele corre para os dois lados, dependendo se a maré está enchendo ou baixando. A cada 6 horas ele muda de fluxo. São 120 km que são percorridos em 4 horas pelos barcos de madeira ou em 1 horas nas lanchas rápidas, conhecidas como voadeiras.

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Vassouras

A primeira parada do dia foi em Vassouras, um conjunto de dunas em meio ao mangue. Ali tem um quiosque que vende snacks e bebidas, redes para descansar e tem banheiro também. Mas Vassouras oferece também outra atração: um bando de macacos prego.

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Ladrões de comida…

Logo que você desce da lancha já vai perceber muitos deles andando ali perto do quiosque. Esses macacos são moradores nativos da região de Vassouras e se adaptaram muito bem aos turistas… Mas isso porque os turistas alimentam os macacos com muita banana, claro! Eles adoram! Você pode comprar uma bandejinha de banana por R$1,00 no quiosque, e daí é só esperar para ser atacado pelos macacos famintos! Hehehe…

É brincadeira, eles não são famintos – muito pelo contrário, são constantemente alimentados. Eles só têm o olho maior que a barriga mesmo e pegam muitos pedaços de banana de uma vez! E sobem em cima dos visitantes, avançam desesperados nas bacias de bananas, reviram bolsas com comida dentro!

Muitos dizem que eles roubam relógios e outros itens dos turistas, mas ele querem mesmo comida. No processo de revirar uma bolsa atrás de um biscoito, podem acabar levando outros ítens rs

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Se você caminhar mais um pouco pra trás do quiosque verá dunas majestosas… Vale a pena explorar!!! O Junior caminhou conosco por uns 20 minutos e lá a gente já conseguiu ver várias lagoas em formação! O visual é mais bonito que o dos grandes lençóis do dia anterior, devo confessar. Mesmo com o céu carregado de nuvens escuras foi uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. 

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Mandacaru

Voltamos para a lancha e depois de mais 20 minutos no rio chegamos à comunidade de Mandacaru. Fomos recebidas por 3 meninas locais que declamavam poemas de Gonçalves Dias  <3

É um povoado simples de pescadores, com uma estrutura mais precária, mas lá tem uma atração muito interessante: o Farol Preguiças! Você pode subir seus 160 degraus sem pagar nada e tem uma visão muito legal de toda a região a 35 metros de altura.

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O Farol Preguiças é gratuito para subir

 

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A vista lá de cima é linda, você vê o Rio Preguiças e o mar que está ali do lado.

Caburé

Depois de mais um tempo navegando chegamos na nossa terceira parada: Caburé. Uma península entre o rio e o mar. Nós desembarcamos na praia do rio, mas travessando a faixa de areia se chega no mar do outro lado. Muita gente faz o passeio só até lá, almoça e fica na praia – sim, ali o rio já desemboca no mar!!!

Em Caburé você pode alugar um quadriciclo para passear pelas dunas, custa R$ 2,00 o minuto. Ali também tem o restaurante Cabana do Peixe onde você pode almoçar.  Nós íamos almoçar em Atins, então  comemos uma porção de isca de peixe para tapear a fome que estava ótima!

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O restaurante e o mais importante – redes para você esperar sua comida!

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Motoqueiros da Rota das Emoções

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Atins

Navegamos por mais 10 minutinhos no Rio Preguiças rumo ao destino final e tão esperado: Atins! Chegamos lá e ficamos surpresas! É uma comunidade simples, bem isolada, parece coisa de livro… Mas já existem várias pousadas super legais funcionando por lá (muitas delas são de estrangeiros, inclusive).

Atins é realmente o paraíso perdido! A gente gostou tanto que fez um post detalhado só sobre esse local, leia aqui: Atins – a próxima Jericoacoara.

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Desembarcamos bem aqui em Atins e percebemos que o lugar ‘um paraíso.

Pegamos um 4×4 para explorar Atins, porque ali a estrada também é de areia. Fomos até o “canto de Atins” em  uma praia completamente deserta, só pra gente! O mar ali não é gelado, mas também não tem aquela cor azul e verde que a gente espera pro nordeste. Como o rio desemboca ali perto a água é meio marrom – mas é limpinha, fique tranquilo!

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Praias desertas para você esquecer da vida.

Passamos por uns pescadores que estavam costurando as redes – viajamos no tempo, né? Fomos para as dunas e estávamos caminhando até chegar nas lagoas que já estavam formando ali, mas a chuva vinha chegando!! (vejam a foto abaixo). Estávamos com as câmeras e achamos melhor voltar pro carro.

Fomos andando depressa, mas não deu tempo. Desabou um temporal bíblico. Só deu tempo de enrolar a câmera na saia e correr na duna, com um vento que trazia areia chicoteando a gente. Nós e as câmeras chegaram ao carro ensopados. Mas a notícia boa é que ela sobreviveu, depois de rolar duna  abaixo e agora tomar um banho  :D

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Nos meses de chuva (janeiro a junho) a chuva será sua sombra e você vai correr dela várias vezes.

Já era 4 da tarde e passava da hora de conhecer o famoso restaurante da Luzia onde comemos literalmente o melhor camarão do mundo. É até difícil explicar gente, mas é realmente isso, o camarão mais gostoso é o da Luzia! Ela tem uma receita especial e secreta, e faz o camarão grelhado no forno de barro…

A refeição acompanha arroz, feijão, farofa e tomates e custa só R$ 33,00 por pessoa! Gente, os camarões são gigantescos e sāo muitos, então esse preço está super bom.

Mas preste atenção e vá no restaurante da Luzia original! Lá em Atins já tem outros lugares imitando a comida dela e até vendendo como “camarão da Luzia”, mas feito por outra pessoa e com outra receita – olha que cara de pau! Luzia nāo aceita cartão, então leve dinheiro!

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Nós com a Luzia, dona dos melhores camarões do planeta!!!!!

Na volta passamos na pousada do Buna e na Rancharia (um bar/restaurante). Ambos os estabelecimentos pertencem ao Buna, esse artista plástico super talentoso que fez de seus negócios verdadeiras obras de arte. Vale a pena conhecer, o visual é lindíssimo.

E para encerrar esse dia cheio chegamos na Pousada Jurarás, onde passamos a noite. A estrutura dos quartos é muito bom, ficamos muito confortáveis. O café da manhã simples, mas gostoso. Você pode reservar um quarto na Pousada Jurarás entrando em contato com a Taguatur!

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Pousada do Jurará

Dia 3 – Casa da Farinha e Stand Up Paddle no Rio Preguiças

No terceiro dia acordamos às 8h da manhã e seguimos em direção ao Rio Preguiças, onde pegamos a lancha de volta para Barreirinhas. O barco ainda não tinha chegado, então demos mais uma voltinha pela praia pra fazer fotos.

Enfim a lancha chegou e em 1h30 de viagem nos levou a Barreirinhas. Ali encontramos com o MacGyver, o nosso instrutor de Stand Up Paddle! Trocamos de lancha e fomos todos para o outro lado do Rio Preguiças. Por todos eu quero dizer eu, a Fabia, o Junior, o MacGuiver e a Mel!

Mel é a nossa companheira canina profissional em Stand Up Paddle! Ela é muito fofa e deixa o passeio ainda mais gostoso. Acredita que ela tem uma página no facebook? Veja aqui!

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Mel pega carona com Gabi na prancha

Chegamos à comunidade Tapuio, onde fica a casa da farinha. Lá os nativos fazem a farinha de mandioca do jeito tradicional, que vem da técnica indígena. Você pode ter uma aula da produção da farinha com um dos locais por R$15,00. Se você almoçar no restaurante, não precisa pagar esse valor.

Foi bem legal, a gente recomenda esse passeio – e se você der sorte de pegar uma produção em tempo real ainda vai experimentar um pouco da farinha e do beijú de mandioca (tipo uma tapioca). A gente teve essa sorte e eu me esbaldei! Nós almoçamos no restaurante e pedimos uma pescada – mas todos também falaram bem da galinha caipira.

Todos os nativos da Comunidade de Tapuio são muito simpáticos e recebem bem os turistas. Conversamos com todos, nos mostraram as plantas e árvores da área, contaram sobre sua vida nesse lugar espetacular.

Ali é uma praia fluvial e é uma delícia tomar banho de rio. Infelizmente as agências estão fazendo poucos passeios para lá e eles estão perdendo uma parte do sustento. Vale a pena ir até lá, peça para a agência que está organizando seu passeio pelo menos um período de um dia lá na casa da farinha!

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Aqui fica a comunidade de Tapuio e a Casa da Farinha

Na sequência fomos praticar pela primeira vez Stand Up Paddle! O nosso instrutor MacGyver nos ensinou como subir, o que fazer se cair, técnicas de equilíbrio e como remar. Eu adorei, consegui subir sem dificuldade e até me surpreendi! Achei uma delícia e fiquei quase uma hora remando pra lá e pra cá no rio – em uma das voltas até a Mel foi junto na prancha!

Não caí nenhuma vez, parabéns pra mim! A Fabia também foi bem, mas ela ficou um pouco mais tensa… De qualquer forma é muito legal experimentar e ver as coisas de dentro do rio!

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Esse é o visual enquanto você rema :)

Ufa! Depois desses 3 dias muito intensos e emocionantes pegamos uma van de volta para São Luís. Esse passeio marcou as nossas vidas e com certeza vai marcar a sua! :)

Já foi para os Lençóis Maranhenses ou tem vontade de ir? Deixe um comentário! :D

Nós agradecemos à Taguatur Turismo pelo convite e por programar para nós esse e todos os outros passeios que fizemos no Maranhão. :)

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Passamos por várias comunidades locais.


Outros posts da série Maranhão:

 – O que fazer em São Luís – roteiro e dicas

– Onde ficar em São Luís: dicas de hotéis e pousadas

– Onde ficar em Barreirinhas: Pousada do Buriti

– O que fazer em Alcântara – roteiro e dicas

– Atins: a próxima Jericoacoara


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