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Roteiro de 6 dias em Paris – França

Paris é um dos destinos turísticos mais procurados e desejado do mundo todo. A cidade luz realmente encanta e está repleta de monumentos, museus e atrações lindas, mas temos que mencionar também que a cidade já teve dias melhores.

Como qualquer metrópole é meio caótica, está suja e precisando de cuidados. Tinha muita escada rolante de metrô quebrada. Muitas mesmo. Vários elevadores em atrações turísticas também e isso atrapalhou muito.

Nós estávamos viajando com a mãe da Fabia, que tem 74 anos e a tia, de 68, e sem escadas rolantes e elevadores complicou bastante.

Nós passamos 6 dias lá pra tentar conhecer o máximo possível de Paris. A cidade é grande e tem muitos museus incríveis, então 6 dias não são exatamente suficientes, mas dá para cobrir o principal. Comece pelo vídeo e depois leia o post abaixo com mais detalhes  :)

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Onde ficar em Paris

Antes de planejar o roteiro da sua viagem é muito importante escolher uma boa hospedagem em Paris. Para te ajudar, selecionamos 6 hotéis e hostels muito bem localizados na cidade, para todos os estilos de viajantes e orçamentos! Confira abaixo. ;)

Se o seu negócio é ficar em hostel para conhecer gente do mundo todo e economizar, acesse já nosso post especial Dicas de 6 hostels bons e baratos em Paris.

DIA 1 – Chegada e Place de la Concorde

Chegamos à Paris no aeroporto Charles De Gaulle. Assim que chegamos no aeroporto fomos procurar informações para pegar o trem para o centro de Paris, como normalmente fazemos em viagens na Europa.

Mas descobrimos que esse trem que vai do aeroporto pro centro é bem caro (10 euros por pessoa) e que um taxi sairia por 50 euros. Como estávamos em 4 pessoas, o trem sairia 40 euros e teríamos que fazer 3 baldeações no metrô. Pegamos um taxi para o apartamento que alugamos pelo AirBnB.

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Tradicional sinal do metrô de Paris

Em meia hora estávamos em casa. Escolhemos um apê que fica em Montmartre, a duas quadras do Metrô Julis Joffrin e perto da basílica de Sacre Coeur. Montemartre é uma área cheia de restaurantes e cafés agradáveis.

Depois de deixar as malas fomos de metrô para estação Pyramides, visitar o centro de informações turísticas (25 Rue des Pyramides). É uma ótima ideia parar lá. Eles oferecem muito material sobre

Paris, vendem tickets e há funcionários que falam vários idiomas, inclusive uma brasileira. Lá recebemos muitas informações legais e pegamos dois Paris City Pass (Paris Libb) para conhecermos a cidade do melhor jeito possível!

O Paris City Pass é um passe que vale muito a pena! Financeiramente ele sai mais barato do que comprar separado os ingressos das atrações e transportes. Usamos o de 3 dias.

Estão incluídos 2 dias de passe de transporte livre, um Museum Pass de dois dias, que dá acesso a maior parte dos museus e centros culturais de Paris (incluindo os imperdíveis Museu do Louvre e Palácio de Versailles); um cruzeiro pelo Rio Sena, um dia inteiro no ônibus turístico de dois andares hop in/hop off, daqueles que você pode descer em quantos pontos quiser e subir novamente ao longo do dia.

Ainda vem um guia de Paris e tem descontos em vários lugares. Tem várias opções. Acesse aqui para ver as diferentes opções e comprar seu Paris City Pass.

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Nosso Paris City Pass e outros materiais do centro de informação turística

Acesse nosso post com Dicas de 6 hostels bons e baratos em Paris para te ajudar a economizar.

Para entrar no clima parisiense paramos num café para beber e comer algo. Naquela área tem vários, escolha um que tenha a sua cara e peça uma mesa na calçada para apreciar a cidade.

Passamos pela Place de La Concorde que é a maior praça de Paris e foi palco de diversos acontecimentos históricos. Lá estava a guilhotina da Revolução Francesa e muita gente importante perdeu a cabeça na praça, inclusive Maria Antonieta. Tem um obelisco que veio de Luxor oferecido pelos Egípcios, várias fontes e esculturas.

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Obelisco egípcio da Place de La Concorde, Paris

Leia também: Os melhores espetáculos de cabaré de Paris

Depois passamos pela Laduree, uma confeitaria com salão de chá que existe desde 1862 e faz macaroons incríveis (16-18 rue Royale). A decoração é toda linda, tanto do local quanto dos doces. Tem Laduree em vários países do mundo, inclusive no Brasil (no shopping JK Iguatemi, em São Paulo).

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Os deliciosos macaroons da Laduree

Essa área está cheia de lojas de grife e estabelecimentos finos. Para quem gosta de luxo é o paraíso das compras. Nós passamos pela igreja Madeleine antes de pegar o metrô de volta para casa.

DIA 2 – Ônibus Turístico e Torre Eiffel

Acordamos cedo e pegamos o metrô até a estação Opera, onde iríamos pegar o ônibus turístico que dá a volta toda em Paris (achamos mais legal começar assim, tendo uma visão geral e já descendo nos pontos turísticos mais importantes…

Depois dessa volta poderíamos voltar nos lugares de maior interesse nos próximos dias). Tudo lindo, tudo incrível, até acontecer uma coisa super chata que deu uma azedada no nosso segundo dia. Enquanto estávamos no metrô lotado, fomos furtadas.

Em Paris existem muitos batedores de carteira, muitos mesmo, em qualquer lugar lotado! Bobeamos por 3 segundos e quando vimos as nossas carteiras estavam no chão e tinham levado todo o dinheiro que separamos para aquele dia.

Não levaram mais nada, nenhum cartão ou documento e foi tudo tão rápido que eu nem sei te explicar como aconteceu. 4 bolsas abertas em 5 segundos… Claro que ficamos super chateadas, nervosas, na hora que acontece bate aquela tensão.

Mas não tinha o que fazer. Isso é muito comum mesmo. Se der sopa já era. Aprendemos e a partir dali ficamos super atentas.

Depois do susto e de tirar um dinheiro extra pro dia, retomamos o turismo. Primeiro, parada para fotos da Ópera Nacional de Paris, um prédio maravilhoso inaugurado em 1875.

Depois nos dirigimos ao ponto inicial do ônibus turístico. Levamos nosso bilhete do Paris City Card e lá eles emitiram o bilhete do ônibus, válido para todo aquele dia. Andar nesse ônibus de dois andares é uma boa em cidades muito grandes, porque você consegue ver mais coisa do que pelo metrô ou só caminhando.

Mas Paris é uma metrópole com bastante trânsito, então o ônibus foi um pouco mais demorado do que a gente pensou que seria. Mas tudo bem, não é como se fosse ruim ficar apreciando as paisagens de Paris, né?

O ônibus tem um serviço de fone de ouvido em várias línguas (inclusive em Português de Portugal) e vai informando sobre os monumentos, ruas, pontes e pontos importantes por onde passa.

Descemos no Trocadero, logo atrás da Torre Eiffel. Ali ficam a Praça do Trocadero, o Palácio de Chaillot que tem vários museus. Já paramos pra fazer umas fotos (e selfies!) por ali, porque como está num nível mais alto e a vista da Torre Eiffel é bacana.

Fomos descendo as escadas em direção à torre mais famosa de Paris, e quem sabe do mundo. Ela é grande mesmo! E lotadíssima, claro! Eu e a Fabia estávamos doidas pra subir!

Existem diversas opções de tickets pra essa subida e nós escolhemos o que vai de elevador pro segundo piso e depois outro elevador pro topo, lá no topo da torre. Esse ingresso combinado custou 15,50€.

Demoramos quase uma hora na fila. Se você odeia filas, pode comprar o ingresso antecipado que permite o acesso prioritário sem fila. Ele custa 39€ e você pode comprar o ingresso antecipado para a Torre Eiffel aqui.

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Trocadero visto do alto da Torre Eiffel

Pois bem, depois de encarar a primeira fila de uma hora, chegamos no segundo piso. O novo primeiro piso normalmente é visitado na descida. De um lado o Rio Sena, do outro o Campo de Marte. Dali já dá pra ver todos os outros pontos turísticos mais clássicos: O Arco do Triunfo, Notre Damme, Sacre Coeur…

Ficamos ali um tempo viajando com as paisagens, comemos um sanduíche na lanchonete dali e quando fomos encarar a fila pro segundo elevador tomamos um susto! Era super mal organizado, as pessoas furando loucamente…

Demoramos mais de meia hora pra conseguir subir. A sensação de ir até lá em cima é bem legal, mas honestamente a vista não muda tanto assim. E o tempo que precisa esperar na fila não vale a pena. A nossa sugestão é que você visite apenas o segundo piso.

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Campo de Marte visto da Torre Eiffel

Uma coisa que você pode fazer para economizar tempo e dinheiro: ao invés de comprar um ingresso para os dois elevadores, compre a primeira subida de escada e só a segunda de elevador, se quiser mesmo subir. É claro que isso é válido se você tem fôlego e não tem muito medo de altura.

A fila da escada é pequena – e nem é tão absurdo assim. São muitos degraus, mas dá pra ir num ritmo tranquilo e você vai chegar antes de quem ainda está lá na fila do primeiro elevador.

Atravessamos o Campo de Marte andando, no meio de uma ventania empoeirada e pegamos novamente o ônibus turístico.

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As quatro viajantes no Campo de Marte, em Paris

Descemos em Notre Dame e conhecemos a famosa igreja, que é muito bonita. Para entrar, você não paga nada. Ela é legal por dentro, mas é muito mais icônica por fora.

Depois atravessamos uma das pontes do Rio Sena e demos uma voltinha pelo Quarteirão Latino (ou em francês Quartier Latin). Aqui tem vários e bares e restaurantes com preços acessíveis.

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O interior de Notre Dame, em Paris

Ali do lado fica a universidade Sourbonne e muitos intelectuais famosos ficavam por ali nos bares e cafés. Comemos um crepe de Nutella de uma barraquinha de rua, estava uma delícia. Depois de explorar bastante a região, pegamos o metrô de volta para casa.

O blog Lets Fly Away fez um post super legal sobre 5 jardins em Paris para relaxar. Confira!

DIA 3 – Palácio de Versailles e Arco do Triunfo

Reservamos esse dia para visitar o famoso Palácio de Versailles. Como fica em outra cidade e é preciso encarar meia hora de trem pra ir e pra voltar, achamos melhor reservar o dia todo.

Não pagamos para entrar no Palácio, pois ele está incluso no Musem Pass! Mas tivemos que pagar para visitar os jardins, pois de fim de semana tem o show das fontes musicais e precisa pagar. O palácio e os jardins de Versailles são lindos.

Fizemos um post super completo sobre o Palácio de Versailles, com muitas fotos e infos. A gente acabou não visitando o Estate de Maria Antonieta e voltamos à Paris lá pelas 16h. Ainda dava pra fazer bastante coisa!

Aproveitamos que o trem que vem de Versailles (RER C5) tem uma estação no Arco do Triunfo e paramos lá mesmo.

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Salão de Cristal, a nossa parte favorita do Palácio de Versailles

Leia também: Os melhores bate-volta de Paris

O Arco do Triunfo é um dos pontos turísticos mais famosos de Paris e foi construído para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Ele mesmo ordenou sua construção e o monumento ficou pronto em 1836.

Ele fica no meio da Praça Charles de Gaulle, que também é chamada Praça da Estrela (Place de L’Etoile) e de cada uma das pontas da estrela sai uma avenida importante de Paris, totalizando 12… E não dá pra cruzar por cima!

Para chegar lá embaixo do arco você tem que usar uma das passagens subterrâneas que tem nas calçadas ao redor. Nós usamos nosso Museum Pass e subimos sem pagar nada os 200 degraus internos, até chegar no topo do Arco do Triunfo.

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Escadas para subir no Arco do Triunfo.

Como eu expliquei, dá pra ter uma noção melhor dessa estrela de 12 ruas quando está lá em cima. O tempo de visita é ilimitado e lá não é tão cheio quanto a Torre Eiffel. Bem tranquilo pra tirar fotos e curtir a paisagem.

Nós visitamos ao entardecer e estava lindo com o sol se pondo. Dali contemplamos os Champs Elysees. Saindo de lá pegamos um taxi para casa.

Arco do Triunfo iluminado!

Arco do Triunfo iluminado!

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As ruas que saem da Praça Charles de Gaulle. Vista do topo do Arco do Triunfo – Paris

Mas o dia ainda não tinha acabado! Eu e a Fabia saímos pra ver um pouco dessa tal noite de Paris. É claro que nesse ritmo de viagem que estávamos a gente não queria fazer balada e passar a noite toda fora. Mas queríamos pelo menos dar uma zapeada por algum bar.

E fomos para o bairro Marais, que é um centro da vida noturna LGBT. Como era segunda-feira não tinha tanto agito assim, mas diversos bares e restaurantes estavam abertos. Escolhemos um pub e tomamos um mojito por ali.

Depois de curtir uma música e dar mais uma volta pelo bairro, corremos pra pegar um dos últimos metrôs pra casa, lá pela uma da manhã. Tinha muita gente estranha nesse trem pedindo dinheiro. Todos os noinhas de Paris estavam ali.

DIA 4 – Museu do Louvre, Notre Dame e Marais

Dia do Museu do Louvre! Visita obrigatória em Paris! Pegamos o metrô e descemos na estação Pyramides, que sai dentro da bilheteria do Louvre. Como estávamos com o Museum Pass não precisamos pegar a fila para comprar ingresso. Subimos para o pátio externo do Louvre, onde você pode ver o imponente prédio do museu e a famosa Pirâmide de vidro!

Com o Museum Pass também tivemos acesso a uma fila diferente, bem mais rápida. Depois de passar pelos seguranças, caímos no pátio interno, novamente na bilheteria.

Ali você vai ver outra pirâmide de vidro, mas menor e invertida. Os fãs do Código da Vinci piram! A partir do momento em que você chega ali vai ser uma confusão, porque tem muita gente e 3 entradas para o museu.

O Museu do Louvre é enorme e tem vários andares. Levaria dias para vê-lo todo. Então é importante planejar sua visita. No site tem mapas e muita informação.

Nós tínhamos decidido fazer um roteiro do Código da Vinci que tem disponível no site oficial do museu: Rota do Código daVinci no Louvre. Esse tour passa nos pontos principais como a Monalisa, os pintores italianos e as escadas da Winged Victory of Samothrace.

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Winged Victory no Museu do Louvre, em Paris

No Louvre as salas e áreas estão divididas por épocas e correntes artísticas, fique atento ao mapa e à sinalização. A sala dos pintores italianos reúne muitas pinturas de DaVinci, Caravaggio e outros mestres do renascimento. Essa sala é um deleite pra quem gosta de pintura e história da idade moderna.

Lá pro meio do corredor, você vai encontrar a sala com a maior atração do Louvre, a simpática Monalisa (La Gioconda), de Leonardo DaVinci. Não tem como você perder a sala da Monalisa, fique tranquilo. Tem placas indicando pelo museu inteiro e chegando mais perto você vai saber que acertou pela absurda muvuca.

É muita gente mesmo se abarrotando ali pra tirar uma selfie com a Mona. Eu mesma tentei entrar ali pra fazer a minha MonaSelfie mas acabei desistindo. Tudo bem, deu pra ver o quadro… (de longe). Ele é realmente pequeno, ainda mais em comparação com o outro quadro que está exposto na mesma sala, do lado oposto à Monalisa, que pega a parede inteira e é a maior pintura renascentista da história.

Passamos por salas de arquitetura magnífica, muitas pinturas e esculturas… E chegamos no apartamento de Napoleão. Nessa área foi reconstruída a parte interna do apartamento de Napoleão. É tudo muito lindo e luxuoso. Dá pra ver os móveis, todo aquele ouro e pompa. É uma experiência legal.

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Todo o luxo do apartamento de Napoleão, que fica dentro do Museu do Louvre.

A gente passou por tanta coisa legal no Louvre… os tetos e paredes decorados e com pinturas são magníficos. Mas em 4 horas desfrutamos de uma pequena parte do que o museu oferece. Almoçamos no próprio restaurante de Louvre, que tem um esquema de menu rápidos com preço justo. Bastante prático pra quem está com pouco tempo.

Museu do Louvre, Paris

Detalhe de um teto no Louvre

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E mais um teto do Museu do Louvre porque eles são lindos demais

O pessoal do blog Fora de Casa tem uma dica para entrar no Louvre grátis uma vez por mês, descubra aqui: Museu do Louvre: abertura grátis sábado à noite.

Saindo dali fomos novamente para Notre Dame, agora para subir as escadarias da torre e ter mais uma vista linda de Paris – sim nessa viagem nós duas fomos as loucas de subir nas coisas, rs. Adivinha? Com o Museum Pass também não paga pra subir na torre de Notre Dame!

Mas tivemos que encarar uma fila de meia hora. Você sobe em etapas. No total são 387 degraus. Não tem elevador! Mas primeiro você sobe um terço até a lojinha, onde eles checam o seu ingresso/Museum Pass. Depois sobe a segunda parte até metade da torre. Ali você já pode circular.

É muito legal mesmo ficar pertinho das gárgulas e das quimeras de Notre Dame! Se você como eu cresceu assistindo o Corcunda de Notre Dame da Disney, vai pirar, rs. A passagem é meio apertada e estreita, você tem que andar em filinha indiana.

Mas dá pra tirar muitas fotos e apreciar a paisagem. Na terceira etapa de degraus você chega efetivamente lá em cima da torre. Mas para ir da segunda pra terceira parte pode demorar um pouco, porque só tem uma escada.

ntão primeiro você espera todo mundo que tá lá em cima descer e depois pode subir. A vista é linda e dá pra dar a volta completa na torre (no nível anterior só dá pra andar por uma metade).

Eu sei que já falamos isso mil vezes, mas Paris vista de cima é bem legal. Vale a pena suar a camisa e subir na torre de Notre Dame!

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Quimeras na Torre de Notre Dame

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Quimera observa Paris

Ali em Notre Dame tinha sempre uns casais asiáticos fazendo fotos nupciais. Apesar da loucura de turistas ali na frente e do terrão no chão, as noivas estavam ali com longos vestidos! Parece que essa é uma nova febre. Vimos esse mesmo casal depois fazendo fotos na margem do Rio Sena um outro dia.

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Virou mania fazer fotos nupciais em Paris. Sempre os asiáticos!

Saindo dali fomos dar uma volta pelas redondezas. Precisávamos usar o banheiro, mas ainda bem que em Paris tem vários banheiros públicos gratuitos (eles são umas cabines até que grandes e ficam pelas calçadas).

Usamos um desses e aproveitamos para fazer um vídeo ensinando como usá-los. Isso porque a Fabia já passou por uma situação constrangedora num deles. Veja aqui o post e o vídeo dos banheiros públicos de Paris.

Fomos caminhando em direção ao Marais e chegamos ao belo Hotel de Ville, onde fica a prefeitura de Paris. O prédio é famoso também pela foto O Beijo do Hotel de Ville, de Robert Doisneau, onde aparece um casal se beijando amorosamente.

Ali na Praça em frente costuma ter barraquinhas, carrossel e no inverno tem pista de patinação no gelo.

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Hotel de Ville, onde hoje fica a prefeitura de Paris

Quase na esquina tem a loja de departamento BHV Marais, ótima pedida para umas comprinhas. Nesse bairro tem várias lojas de chineses, latinos e afins com preços ótimos. Já arrebatamos um bota estilo Doctor Marteens de vinil por 24 Euros por ali. Na rua de trás da BHV tem vários brechós lotados de roupas bacanas, chapéus e acessórios. A maioria vende por quilo. Dá para fazer a festa.

Dali fomos para o George Pompidou, um museu e centro cultural de arte contemporânea muito bom, mas estava fechando. Sentamos em um bar ali na frente pra tomar um drink e comer alguma coisinha.

O entorno é bem legal, com skatistas e jovens espalhados pelas praças. O bar onde sentamos fica na Praça Igor Stravinsky, que tem uma série de esculturas coloridas e grafites.

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Praça Igor Stravinsky, do lado do George Pompidou – Paris

DIA 5 – Sacre Coeur, Invalides e Pontes

No dia seguinte fomos visitar um ponto turístico próximo do nosso apartamento: a Basílica de Sacre Coeur. Fica no topo de uma colina, então prepare as pernas para subir muitos degraus.

Ah, uma dica pra quem não quer subir todos os degraus é pegar o trenzinho turístico que custa 6 euros e sai do metro Pigalle. Tem também o funicular que interliga com o metrô, mas um trecho tem que ser feito a pé, então se sua intenção é evitar escadas não adianta muito.

A vista lá de cima é linda, mas essa é diferente das outras, porque a igreja está bem mais alta e longe do centro. Novamente, um lugar abarrotado de turistas. Para entrar na igreja você não paga nada. Tinha várias barraquinhas de comida ali também e lojinhas de souvenirs.

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Sacre Coeur, visto do Arco do Triunfo.

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Vista das escadarias do Sacre Coeur

Pegamos um taxi para descer até o Rio Sena e aproveitar o nosso passeio de barco, que estava incluso no Paris City Pass. O passeio dura 1 hora e passa pelas principais pontes do Rio Sena.

Achei bem legal que eles tem um áudio em várias línguas que vai explicando curiosidades sobre prédios, bairros e monumentos à margem do rio, além das pontes, claro. Passamos por um pessoal tomando sol na área que eles chamam de Copacabana de Paris, haha.

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Durante o passseio de barco no Rio Sena você passa pelas pontes e pode admirar os detalhes.

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Quem não tem praia toma sol no Sena. Essa é a Copacabana parisiense.

Saindo dali nós pretendíamos entrar no Museu D’Orsay, mas infelizmente estava fechado! Ficamos chateadas… A maioria dos museus de Paris fecha de segunda-feira, mas tem uns outros que fecham às terças (fique de olho!).

Demos voltas e chegamos a Rue Cler, uma charmosa rua com restaurantes e lojas de itens alimentícios, como queijos, açougues, frutas e legumes, etc. Comemos ali num restaurante chinês gostoso e barato.

Voltamos a caminhar e fomos nos Invalides, um edifício maravilhoso com a cúpula feita de ouro. Lá dentro está a tumba do Napoleão!

Infelizmente a gente não entrou porque faltava só meia hora pra fechar e a visita teria que ser super corrida. Não valeria a pena. No local fica o Museu de L’Armée. Passeamos ali pelo pátio que também é bonito e saímos pelo jardim.

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Gabi no Pátio do Invalides e Musèe de L’Armèes

Na Avenida que está a frente, a Winston Churchill, ficam o Grand Palais e o Petit Palais. O Grand Palais foi construído para a Exposição Universal de 1900. Neles acontecem exposições. Esta avenida termina nos Champs Elysees.

Eu e a Fabia pegamos o metrô e fomos até a Ponte de l’Archevêché, uma das pontes cheias de cadeados de amor! A mais famosa é a Pont Des Arts. Na verdade os cadeados já viraram epidemia e você os encontra por todo canto em Paris.

É claro que a gente também deixou um por lá, né? Sorte no amor nunca é demais! A Pont Des Arts ficou super famosa pelos cadeados e até andou caindo uma parte há dois anos (!!!!!). A prefeitura de Paris retirou os cadeados dela. O que importa é que vivemos essa tradição super romântica curtindo o pôr-do-sol de Paris!

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Cadeados do amor em Paris

A noite encontramos a Lorrence, professora de francês da Fabia no L’Auberge Café, perto da Pont Neuf. Abaixo tem a foto do prato da Fabia, um peixe, e eu peguei um contra-filé mal passado maravilhoso! Todas as entradinhas estavam de arrasar, e o vinho bordeaux que pedimos também. O ambiente do L’auberge Café é muito agradável, uma casinha antiga de madeira super fofa.

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Um dos nossos pratos no L’auberge Café em Paris

DIA 6 – Cemitério Père Lachaise e Galeries Lafayette

No nosso sexto e último dia tínhamos pouco tempo porque nosso voo saía do Aeroporto de Orly às 19h. Isso significa que todo o turismo tinha que acabar no máximo às 16h30, pra dar tempo de ir pro aeroporto.

Depois de deixar nosso apê fomos de metrô até a estação Gare Du Nord deixar nossas malas num locker. Dali, partimos para o cemitério Père Lachaise. Nele está enterrada muita gente famosa, além de ter muitas esculturas e lápides lindas.

Na administração é possível pegar um mapinha gratuito que indica onde estão os túmulos das pessoas importantes. A gente estava com pouco tempo, então escolhemos quais queríamos ver e fomos à caça.

O túmulo do Jim Morrison é o mais concorrido e é bem simples. Hoje está com uma grade de isolamento. A Fabia disse que quando ela foi em 1997 não tinha essa grade e os malucos ficavam bebendo e fumando e tocando músicas do The Doors em cima do túmulo do vocalista.

Também vimos o túmulo do compositor Chopin. Eu não sou uma pessoa muito de cemitério, mas a Fabia gosta e pira, tira várias fotos e tudo mais, rs.

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Túmulo de Jim Morrison, vocalista do The Doors, em Paris

Antes de dizer tchau pra Paris nós tínhamos um último passeio marcado: uma visita às Galleries Lafayette. O pessoal de lá nos convidou e foi muito legal, pegou a gente de surpresa! Até escrevemos um post completo sobre como é a visita às Galleries Lafayette.

E assim acabaram os nossos 6 dias em Paris, a cidade-luz. Acho que conseguimos ver boa parte das coisas mais importantes, mas é claro que não vimos tudo. Uma boa desculpa pra voltar, né?

ADENDO DA FABIA

Não visitamos dessa vez, mas fui no ano anterior quando estive na cidade: As Catacumbas de Paris. O local é um ossuáruo subterrâneo. Ao longo de túneis compridos estão os ossos de 6 milhões de pessoas, organizados de maneira artística.

É muito louco. Não vá se for claustrofóbico. É preciso descer várias escadas até chegar nos túneis (o lugar era uma antiga mina).

É super úmido lá em baixo. Não tente levar um ossinho de recordação. Eles checam a bolsa na saída. Aviso porque a ideia passou pela minha cabeça hahaha. Sorry, soy darks. Preço: 10 Euros.

Se quiser evitar a fila, existe um ingresso com entrada prioritária que custa 30 euros. Você pode comprar aqui. Endereço : 1, avenue du Colonel Henri Rol-Tanguy (place Denfert-Rochereau).


Nós agradecemos o Paris Convention and Visitors Bureau por nos receber em Paris e por todo o suporte!

Salve a imagem abaixo no Pinterest e aproveite para ver nossos Painéis de Viagem!

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Leia os outros posts da nossa série sobre Paris:

Vale a pena comprar o Paris City Pass (Paris Libb)?

Dicas de 6 hostels bons e baratos em Paris

Categoria completa: DISNEY PARIS

Melhores hotéis em castelo na França

Os melhores bate-volta de Paris

Visita ao Palácio de Versalhes

Qual é o melhor passe de Paris?

Vale a pena subir na Torre Montparnasse

Visita às Galeries Lafayette

Aprenda a usar o banheiro público de Paris!

Viagem de trem de alta velocidade entre Paris e Barcelona